Orientação endógena e exógena da atenção em ratos
Autor: | Cruz, Mateus Torres |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Druh dokumentu: | Dissertação de Mestrado |
Popis: | Foi investigado o curso temporal da orientação da atenção numa tarefa de orientação encoberta adaptada para ratos. A tarefa envolveu a avaliação do efeito de pistas auditivas centrais e periféricas, preditivas ou não preditivas, sob o tempo de reação a alvos visuais apresentados à direita ou à esquerda do campo visual. Foram utilizados tempos entre pista e alvo (SOAs) entre 50 a 1200 ms. Pistas centrais consistiram em bipes de 5 ou 8 kHz reproduzidos em ambos ouvidos concomitantemente. Neste caso a frequência do bipe indicava o lado para o qual a atenção deveria ser orientada. Pistas periféricas constituíram-se de bipes de 5 ou 8 kHz, apresentados individualmente no ouvido esquerdo ou direito. Neste caso o lado da apresentação do estímulo indicava a direção para a qual o animal deveria orientar a atenção. Esses estímulos foram apresentados de forma preditiva - em 80% das tentativas as pistas indicavam corretamente a localização do alvo (tentativas válidas) e em 20% o indicavam incorretamente (tentativas inválidas) - ou não preditiva - 50% de tentativas válidas e 20% de tentativas inválidas - a depender do grupo. Vinte e quatro ratos Wistar machos, com 3 meses no início dos experimentos, divididos em quatro grupos experimentais independentes - Central Preditivo (CP), Central Não Preditivo (CNP), Periférico Preditivo (PP) e Periférico Não Preditivo (PNP) - foram empregados. Os resultados mostram que animais dos grupos preditivos (CP e PP) respondem mais rapidamente e de forma mais precisa em tentativas válidas do que em tentativas inválidas, ao passo que animais em grupos não preditivos (CNP e PNP) respondem da mesma maneira em tentativas válidas ou inválidas. Esses resultados indicam de estes animais foram capazes de orientar a atenção de forma endógena, de forma análoga a seres humanos, sugerindo que ratos podem ser empregados amplamente como modelo animal na avaliação das orientações endógena e exógena da atenção Orienting of visual attention was investigated in rats using a 3-hole nose-poke task analogous to the covert attention task for humans. The task involved evaluation of the effects of either central or peripheral auditory cues, presented either predictively or non-predictively on reaction times to a visual target presented either to the left or to the right sides of the visual field; stimuli-onset asynchronies (SOAs) varied from 50 to 1200 ms. Central cues were either 5 or 8 KHz auditory stimuli, released on both ears concomitantly. In this case, the frequency indicated the side to which attention should be oriented to. Peripheral cues were 5 and 8 KHz auditory stimuli presented individually either to the left or to the right ears. In this case, the sound source indicated to which side attention should be oriented to. These stimuli were presented either predictively - 80% of cues predicted the target\'s location correctly (valid trials) and 20% of cues predicted it incorrectly (invalid trials) - or non-predictively - 50% of valid trials and 50% invalid trials - depending on the group. Twenty-four male Wistar rats, 3 month-old at the beginning of the experiment, divided in four independent groups - Central Predictive (CP), Central Non-Predictive (CNP), Peripheral Predictive (PP) and Peripheral Non-Predictive (PNP) - were employed. Animals on predictive groups (CP and PP) showed faster and more accurate responses on valid trials than on invalid trials, while non-predictive groups (CNP and PNP) didn\'t show any differences on reaction times and accuracy in valid as compared to invalid trials. These results indicate that rats do orient attention endogenously, analogously to humans. This suggests that these animals may be employed as animal model to the study of endogenous and exogenous orienting of attention |
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