Reproductive outcomes in progesterone-based fixed-time AI protocols in Bos indicus
Autor: | Madureira, Guilherme |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Druh dokumentu: | Dissertação de Mestrado |
Popis: | To improve the knowledge on progesterone (P4)-based hormonal protocols for synchronization of ovulation in Bos indicus, three studies were performed. The first study, consisting of three experiments (two in non-lactating cows, and one in Nelore heifers), were based on daily ultrasound evaluation and blood sampling for circulating P4 at specific times [onset of the protocol (D0) and first prostaglandin F2α (PGF) administration] of P4-based protocols differing in: inducer of the follicle wave emergence; protocol lengths; and ovulation inducer at the end of the protocol. Administration of 16.8 µg of buserelin acetate (GnRH) at the beginning of the protocol was associated with better ovulation rate after D0 (~55%), and higher number of corpus luteum (CL) at PGF. In addition, sometimes GnRH-based protocols were associated to early emergence of the follicle wave (~1.9 d after D0) and/or bigger ovulatory follicle, as well as greater circulating P4 at the time of PGF, especially in females that ovulated after GnRH administration. Nevertheless, protocols based on estradiol benzoate (EB) promoted delayed follicular wave emergence (~2.4 d after D0), but both (GnRH and EB) were associated to satisfactory synchronization rate of follicular wave emergence between D0 and D5 (~92%). In contrast, short protocols (5 d of P4 implant) only with insertion of a P4 implant on D0 were associated to low follicle wave emergence between D0 and D5 (~30%). However, the three strategies mentioned above promoted high ovulation rate at the end of the protocol (~85%), and did not differ in relation to the time of ovulation. The second study, consisting of two experiments (one in Nelore heifers, and the second in Nelore cows), evaluated fertility and some physiological variables of P4-based 7 d protocols beginning with EB (conventional protocol) or GnRH (16.8 µg of buserelin acetate) with adaptations (eCG and PGF on D6, and an additional PGF on D7), and with or without GnRH (8.4 µg) administration at the time of AI. As expected, higher ovulation rate after D0 (~67%) and more CL at PGF were observed in protocols starting with GnRH. Administration of EB at the beginning of the protocol was associated to greater luteolysis rate between D0 and PGF (~33%). At the time of implant withdrawal (D7), GnRH-based protocols induced bigger dominant follicles, and more estrus expression by the time of AI. However, only in heifers it was observed a bigger dominant follicle at the time of AI for GnRH group. Both (GnRH and EB) obtained satisfactory ovulation rate after AI (~92%). In heifers, no treatment effect was observed (EB vs. GnRH on D0, with vs. without GnRH at the time of AI) or interactions on pregnancy/AI (P/AI). However, in cows EB-based protocols obtained great P/AI when GnRH was administered at the time of AI (60.2% vs. 69.5%). In addition, this administration also increased P/AI of cows that did not express estrus during the protocol (no estrus: no GnRH = 48.2% vs. GnRH = 59.1%), although this effect was not observed in heifers. The third study evaluated ovarian dynamics and fertility of Nelore cows submitted to a P4-based 7 d FTAI protocol using 0.5 or 1.0 mg of estradiol cypionate (EC) at the time of implant removal (D7). Although 1.0 mg EC induced a smaller preovulatory follicle and lower ovulation rate after AI in multiparous, the P/AI was similar for both doses in this parity (multiparous: 0.5 mg = 58.4% vs. 1.0 mg = 59.0%). However, primiparous had lower P/AI when receiving 0.5 mg EC (primiparous: 0.5 mg = 30.2% vs. 1.0 mg = 53.6%). Therefore, both studies allowed a more refined knowledge regarding P4-based protocols in Bos indicus, especially on the efficiency of 7 d protocols and the inclusion of GnRH at the start or in the end of this type of synchronization protocol. Com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre protocolos hormonais de sincronização da ovulação à base de progesterona (P4) em Bos indicus, três estudos foram realizados. O primeiro estudo, composto por três experimentos (dois em vacas Nelore não-lactantes, e um em novilhas Nelore), baseou-se em avaliações ultrassonográficas diárias e colheitas de sangue para P4 circulante em momentos pontuais [início do protocolo (D0) e administração da primeira prostaglandina F2α (PGF)] de protocolos à base de P4 diferindo em: indutor de emergência de onda folicular; duração do protocolo; e indutor da ovulação ao final do protocolo. A administração de 16,8 µg de acetato de buserelina (GnRH) ao início do protocolo promoveu maiores taxas de ovulação após o D0 (~55%) e também maior número de corpos lúteos (CL) no momento da PGF. Em alguns momentos, protocolos à base de GnRH estiveram associados a antecipação da emergência de onda folicular (~1,9 d após D0) e/ou maior folículo ovulatório, bem como maior P4 circulante no momento da PGF, e pontualmente em fêmeas que ovularam após a administração deste fármaco. Não obstante, protocolos à base de benzoato de estradiol (BE) promoveram atraso na emergência da onda folicular (~2,4 d após D0), porém ambos (GnRH e BE) estiveram associados a alta taxa de sincronização da emergência de onda folicular entre D0 e D5 do protocolo (~92%). Em contrapartida, protocolos curtos (5 d de implante de P4), apenas com a inserção de implante de P4 no D0, estiveram associados à baixa taxa de emergência de onda folicular (~30%). Entretanto, as três estratégias citadas acima promoveram alta taxa de ovulação ao final do protocolo (~85%), e não diferiram em relação ao horário da ovulação. O segundo estudo, composto por dois experimentos (um em novilhas Nelore e o segundo em vacas Nelore), testou a fertilidade e variáveis fisiológicas de protocolos à base de P4 com duração de 7 d iniciando com BE (convencional) ou com GnRH (16,8 µg de acetato de buserelina) com adaptações (eCG e PGF no D6, e uma PGF adicional no D7), e com ou sem a administração de GnRH (8,4 µg) no momento da IATF. Ambos também receberam cipionato de estradiol (CE) no D7. Como esperado, observou-se maior taxa de ovulação (~67%) após o D0 e maior número de CL na PGF em protocolos iniciando com GnRH. A administração de BE ao início do protocolo esteve associada a maior luteólise entre D0 e PGF (~33%). No momento da retirada do implante (D7), protocolos à base de GnRH promoveram maior folículo dominante, e além disso, mais expressão de estro até a IATF. Contudo, apenas em novilhas observou-se maior folículo dominante no momento da IATF para o grupo GnRH. Ambos protocolos (iniciados com GnRH ou BE) obtiveram altas taxas de ovulação após a IATF (~92%). Em novilhas, não se observou efeito de tratamento (BE vs. GnRH no D0, com vs. sem GnRH na IATF) ou interações sobre a prenhez/IA (P/IA). Entretanto, em vacas, protocolos à base de BE obtiveram maior P/IA quando houve a administração de GnRH no momento da IATF (60,2% vs. 69,5%). Além disso, GnRH na IATF também favoreceu a P/IA de vacas que não expressaram estro durante o protocolo (Sem cio: sem GnRH 48,2% vs. com GnRH 59,1%), apesar de não ter sido observado este efeito em novilhas. O terceiro estudo avaliou a fertilidade e dinâmica ovariana de vacas Nelore submetidas a protocolo à base de P4 com duração de 7 d utilizando 0,5 ou 1,0 mg de CE no momento da retirada do implante (D7). Apesar de 1,0 mg CE produzir menor folículo preovulatório e menor taxa de ovulação após a IA em multíparas, a P/IA foi semelhante para ambas as doses nesta categoria (multíparas: 0,5 mg = 58,4% vs. 1,0 mg = 59,0%). Contudo, primíparas tiveram menor P/IA ao receber 0,5 mg CE (primíparas: 0,5 mg = 30,2% vs. 1,0 mg = 53,6%). Portanto, os estudos permitiram um conhecimento mais refinado em relação a protocolos à base de P4 em Bos indicus, especialmente quanto à eficiência de protocolos de 7 d e inclusão de GnRH tanto ao início quanto ao final. |
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