Repercussões do destreinamento físico sobre o metabolismo e a celularidade do tecido adiposo branco periepididimal de ratos.
Autor: | Sertié, Rogério Antonio Laurato |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Druh dokumentu: | Tese de Doutorado |
Popis: | Todas as adaptações adquiridas através do treinamento físico são reversíveis durante a inatividade. Reduções significativas no consumo máximo de oxigênio (VO2max) são observadas dentro de duas a quatro semanas de destreinamento. Por outro lado, as consequências do destreinamento sobre o tecido adiposo são pouco estudadas. O objetivo foi investigar os efeitos de destreinamento físico sobre o metabolismo e celularidade do tecido adiposo periepididimal. Métodos e Resultados: Ratos Wistar machos, com idade de 6 semanas, foram divididos em 3 grupos: treinado (T) durante 12 semanas; destreinados (D), (treinados por 8 semanas e destreinados por 4 semanas), e sedentário (S) pareados por idade. O treinamento consistiu em sessões de esteira rolante (1h/dia, 5d/semk, 50 60% da capacidade máxima). A análise morfométrica do tecido PE revelou diferenças significativas entre os grupos. A área seccional dos adipócitos do grupo D foi significativamente maior que a T e S (3474 µm2 ± 68,8 µm2 vs 1945,7 µm2 ± 45,6 µm2 vs 2492,4 µm2 ± 49,08 µm2, respectivamente). Em comparação com as células dos animais do grupo T as células do D apresentaram 48% de aumento na capacidade de realizar a lipogênese, espontaneamente ou insulina estimulada. Já lipólise basal não se alterou. A redução de 15% na apoptose foi observada nos grupos T e D em relação ao S. Algumas expressões de genes foram alterados em D vs S: a adiponectina aumentou 3 vezes e PPAR-gama aumentou 2 vezes. O gene do Pref-1 foi 3 vezes maior em T vs S. Estes resultados sugerem fortemente que a adipogênese foi estimulada neste grupo. Conclusões: o destreinamento causa aumento significativo no tamanho dos adipócitos e na capacidade lipogênica. Como a apoptose celular na gordura PE foi reduzida em D e T, estes resultados sugerem que as alterações do tecido adiposo após destreinamento podem ser potencialmente obesogenicas. All adaptations acquired through physical training are reversible during inactivity. Significant reductions in maximal oxygen uptake (VO2Max) are observed within two-four weeks of detraining. Conversely, the consequences of detraining on adipose tissue are poorly known. The objective was to investigate the physical detraining effects on metabolism and cellularity of rat periepididymal adipose tissue. Methods and Results: Male Wistar rats, ageing 6 weeks, were divided in 3 groups: trained (T) for 12 weeks; detrained (D), (trained for 8 weeks and detrained for 4 weeks), and age-matched sedentary (S). Training consisted in treadmill running sessions (1h/day, 5d/week, 50 60% of the maximal capacity). The morphometric analysis of PE tissue disclosed significant differences between the groups. The adipocyte sectional area of group D was significantly bigger than T and S (3474 µm2 ± 68,8 µm2 vs 1945,7 µm2 ± 45,6 µm2 vs 2492,4 µm2 ± 49,08 µm2, respectively). Compared to T the cells of D animals showed 48% increased ability to perform: lipogenesis, either spontaneously or insulin stimulated and isoproterenol-stimulated lipolysis. Basal lipolysis did not change. A 15% reduction in apoptosis was observed in groups T and D in relation to S. Some gene expressions were changed in D vs S: adiponectin (3-fold up) and PPAR-gamma (2-fold up). PREF-1 gene was 3-fold higher in T vs S. These results strongly suggest that adipogenesis was stimulated in this group. Conclusions: Detraining causes significant increase in adipocyte size and lipogenic capacity. As PE fat cell apoptosis was reduced in D and T, these results suggest that adipose tissue changes following detraining can potentially be obesogenic. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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