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No contexto da sociedade atual é cada vez mais importante que a escola transmita conhecimentos que vão além dos académicos, que forme seres humanos tendo em conta os aspetos que estão por detrás do aluno e dizem respeito à pessoa. A aula de Espanhol como língua estrangeira pode ser, se bem aproveitada, um espaço privilegiado de exploração de capacidades e desenvolvimento de estratégias dos nossos alunos, pela multiplicidade de atividades que permite pôr em prática e pelo amplo campo de ação dos conteúdos programáticos. Para que o processo de ensino-aprendizagem resulte há, contudo, de ter em conta um fator essencial que muitas vezes é esquecido: a motivação. Quando nos confrontamos com alunos desmotivados ou que, por variadas razões, não correspondem às nossas expetativas, temos tendência a etiquetá-los como NEE (Necessidades Educativas Especiais), hiperativos, disruptivos… O presente projeto de investigação-ação nasce da pergunta “Estaremos nós, professores, realmente a aproveitar este espaço da sala de aula para proporcionar momentos de aprendizagem significativos e motivadores? A ter em conta a individualidade de cada aluno?” Partindo numa pequena viagem pelas tendências mais recentes no campo da psicologia cognitiva, explora-se neste trabalho a importância do “ensinar a aprender”, na vertente dos estilos de aprendizagem e das inteligências múltiplas, e reflete-se sobre a forma como nós, professores, podemos trabalhá-los de forma lúdica na aula de Espanhol como língua estrangeira. |