Um precipício no nosso quarto da arquitectura como autobiografia. Aldo Rossi e Smiljan Radic
Autor: | Sara Pina Marques Fontes Alves |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Druh dokumentu: | Dissertação |
Popis: | O presente trabalho aprofunda coincidências e ressonâncias entre a arquitetura e a autobiografia na obra (prática e teórica) de Aldo Rossi e Smiljan Radic. Das manifestações físicas do tempo sobre a matéria às interferências entre organização social e ambiente construído, subjaz a ideia de "forma [física e sociológica] do tempo". Do mesmo aforismo de Marcel Proust, desenha-se um contrassenso; Qual é a forma das coisas que superam o tempo? Das coisas sensíveis, sem tempo e sem forma? Qual é a "forma" dos sentimentos, do sonho, da experiência e da memória? O corpo de trabalho organiza um tríptico. Na primeira parte reflecte-se sobre os efeitos do tempo (atmosférico e cronológico na arquitectura do homem e o impacto dessa mesma construção ao longo do tempo na sociabilidade. Na segunda parte infere-se sobre a reciprocidade entre memória e específico. A autobiografia é o leitmotif que formaliza as coincidências entre o projecto-dearquitectura e o projecto-de-vida. O tríptico conclui-se com um retorno. O enigma do precipício retoma as duas grandes questões que perturbam a reflexão; - a queda sobre a intimidade e a tradução formal/arquitectónica das coisas sensíveis (dos sentimentos, do sonho, da identidade e da memória). O aforismo original transfigura-se para alcançar outros desígnios, no entanto, subsiste este princípio fundacional que relaciona o projecto e a intimidade, a dimensão concreta e sensível. The present work delves into coincidences and resonances between architecture and autobiography in the work (practical and theoretical) of Aldo Rossi and Smiljan Radic. From the physical manifestations of time on matter to the interferences between social organization and the built environment, the idea of "form [physical and sociological] of time" underlies. From the same Marcel Proust's aphorism, a coutersense is drawn: What is the form of the things that overcome time? Of sensitive things without time or form? What is the "form" of feelings, dreams, experience and memory? The body of work organizes a triptych. The first part reflects on the effects of time (atmospheric and chronological) on man's architecture and the impact of that same built construction over time on sociability. The second part is about the reciprocity between memory and specific. The autobiography is the leitmotif that formalizes the coincidences between the architecture-project and the life-project. The triptych ends with a return. The enigma of the cliff resumes the two great questions that disturb the reflection; - the fall upon intimacy and the formal/ architectural translation of sensitive things (feelings, dreams, identity and memory). The original aphorism is transfigured to achieve other meanings, however, this foundational principle that relates project and intimacy, the concrete and sensitive dimension, remains. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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