Off-label and unlicensed drug use in neonatal intensive care units - a systematic review
Autor: | Fábio Daniel Brás Reis |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Druh dokumentu: | Dissertação |
Popis: | Os recém-nascidos são uma população particularmente suscetível a tratamentos com fármacos off-label e não licenciados (OLNL), especialmente em ambiente de cuidados intensivos, inferindo de dosagens e indicações aprovadas para populações mais velhas. Esta utilização leva a uma eficácia e segurança farmacológica imprevisível e, portanto, a uma maior probabilidade de erros e reações adversas medicamentosas. Foi realizada uma extensa pesquisa bibliográfica na MEDLINE, Scopus e Web of Science, de artigos publicados entre 2011 e 2020, considerando o uso de fármacos OLNL em unidades de cuidados intensivos neonatais (UCIN). Dos 902 estudos encontrados, 618 após a remoção de duplicados, 74 foram cuidadosamente avaliados para elegibilidade. No final foram incluídos 23 estudos, representando um total de 6,133 pacientes em 79 UCNI de todo o mundo. Considerando todas as prescrições, 41.7% delas foram OL e 11% NL. A maioria dos estudos relatou que mais de 50% dos recém-nascidos foram expostos a pelo menos um medicamento OLNL e dez estudos referiram uma taxa superior a 90%. As classes de fármacos mais prescritos de forma OL foram antimicrobianos de uso sistémico, incluindo ampicilina e gentamicina, seguidos de fármacos para o sistema nervoso como o fentanil. Os fármacos para o sistema nervoso foram a classe de fármacos mais frequentemente usada de forma NL, sendo a cafeína o fármaco mais prescrito. As principais razões para prescrição de fármacos OL incluíam idade e dose, e para prescrição de fármacos NL as modificações de medicamentos licenciados, preparações extemporâneas ou alterações nas formas farmacêuticas. Os recém-nascidos muito prematuros, com peso à nascença mais baixo, com maior gravidade de doença e maior tempo de permanência na UCIN foram associados a maior número de fármacos OLNL. Estas descobertas mostram que apesar das recentes tentativas de autoridades internacionais para desenvolver mais ensaios clínicos na população pediátrica, o uso de medicamentos OLNL ainda é generalizado, particularmente entre os recém-nascidos em unidades de cuidados intensivos. Devem ser feitos mais esforços por estas entidades reguladoras para assegurar o desenvolvimento de medicamentos mais seguros para o período neonatal. Newborns are a particularly susceptible population to off-label and unlicensed (OLUL) drug treatments, especially in intensive care setting, inferring from dosing regimens and indications supported in older populations and built on non-neonatal pathophysiology. This use leads to unpredictable drug effectiveness and safety and therefore, increased probability of medication errors and adverse drug reactions. An extensive literature search was conducted in MEDLINE, Scopus, and Web of Science for papers published from 2011 to 2020 considering OLUL drug use in neonatal intensive care units (NICUs). Of the 902 studies retrieved, 618 after duplicates removed, 74 full texts were carefully assessed for eligibility and in the end 23 published studies were included, representing a total of 6,133 patients in 79 NICUs worldwide. Considering overall prescriptions, 41.7% were OL and 11% were UL. Most studies found that more than 50% of the newborns were exposed to at least one OLUL drug and ten of them reported a rate higher than 90%. Most prescribed drug classes in an OL manner were anti-infectives for systemic use drugs, including ampicillin and gentamicin, followed by nervous system drugs such as fentanyl. The most prescribed drug class in an UL manner was nervous system drugs, being caffeine the most prescribed one. Main reasons for OL prescribing included age and dose, and for UL prescribing, modifications of licensed drugs, extemporaneous preparations, or changes in the pharmaceutical forms. Very preterm, lower birth weight, disease severity and longer length of stay in the NICU were associated with higher OLUL prescribing. These findings show that despite recent attempts by international regulatory authorities to develop more clinical trials in the pediatric population, OLUL drug use is still widespread, particularly among newborns in intensive care units. More efforts must be made by these regulatory entities to ensure the development of safer drugs for neonatal period. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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