[en] COMPETENCE AND TEMPORALITY IN ROUTINES: UNVEILING COMPETENCE IN THE USE OF TIME IN COMPANIES OF THE INNOVATION ECOSYSTEM

Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
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DOI: 10.17771/PUCRio.acad.55113
Popis: [pt] As organizações vêm passando por significativas transformações impulsionadas pela tecnologia, e que impactam mercados, sociedade e, particularmente, as profissões. (FARAJ et al., 2018). As High Growth Firms, fundos de investimento e aceleradoras se tornaram importantes vetores de capital e empregos (ISENBERG, 2013; IBGE, 2017). O sucesso neste chamado ecossistema de inovação e novos negócios é medido principalmente pela velocidade de crescimento das empresas, pela capacidade de antecipar produtos e processos, e pela rapidez com que dominam novos mercados (JOHNSON e LAFLEY, 2010; SALVATO e RERUP, 2018). São características que influenciam as noções temporais dos atores organizacionais, afetando suas percepções sobre competência e as expectativas dos tempos de execução e resposta (D ADDERIO et al, 2019; ORLIKOWSKI, e SCOTT, 2016). O presente estudo parte da experiência dos profissionais deste ecossistema para, à luz de uma abordagem fenomenográfica e processual (LANGLEY e TSOUKAS, 2010), compreender como a competência no uso do tempo é percebida nas rotinas organizacionais pressionadas por inovação e crescimento. Identificaram-se três maneiras por meio das quais o fenômeno é concebido por quem o vivencia: Otimizar atividades; Realizar objetivos; e Explorar possibilidades. No espaço de resultado foram identificadas ainda seis dimensões que estruturam e distinguem as concepções: Horizonte da atenção, Artefatos de estruturação temporal, Norteador da competência, Objetivos organizacionais priorizados, Nível da Competência, e Foco temporal. Os achados sugerem que inovação e crescimento influenciam de modos distintos a concepção de competência no uso do tempo. A partir deles, propôs-se um modelo teórico sobre a relação entre temporalidades, artefatos e sensemaking na geração de ciclos de aprendizagem generativa. Acrescenta-se ainda que a fenomenografia foi considerada como alternativa propícia para discutir as teorias atuais sobre temporalidade nas organizações.
[en] Organizations have been going through significant changes driven by technology, impacting markets, society and, particularly, professions. (FARAJ et al., 2018). High Growth Firms, investment funds and accelerators have become important vectors of capital and jobs (ISENBERG, 2013; IBGE, 2017). Success in this so-called innovation and new businesses ecosystem is mainly measured by the speed of growth, the ability to anticipate products and processes, and the velocity to dominate new markets (JOHNSON and LAFLEY, 2010; SALVATO and RERUP, 2018). These are characteristics that influence the temporal notions of organizational actors, affecting their perceptions of competence and expectations response times (D ADDERIO et al, 2019; ORLIKOWSKI and SCOTT, 2016). This study draws from the experience of professionals in this ecosystem to, in the light of a phenomenographic and process approach (LANGLEY and TSOUKAS, 2010), understand how competence in the use of time is perceived in organizational routines pressured by innovation and growth. Three ways in which the phenomenon is conceived by those who experience it were identified: Optimizing activities; Accomplishing goals; and Exploring possibilities. In the outcome space, six dimensions that structure and distinguish the conceptions were identified.: horizon of the attention, temporal artifacts, competence reference, prioritized organizational objectives, level of competence, and temporal focus. The findings suggest that innovation and growth influence the concept of competence in the use of time in different ways. From them, a theoretical model on the relationship between temporalities, artifacts and sensemaking in the generation of generative learning cycles was proposed. It is also added that phenomenography was considered as a suitable alternative to discuss current theories about temporality in organizations.
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