[pt] INDICADORES DE SAÚDE MENTAL E A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19

Autor: BARBARA LEAL REIS
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
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Druh dokumentu: TEXTO
DOI: 10.17771/PUCRio.acad.52462
Popis: [pt] A presente dissertação de mestrado discute aspectos relacionados à importância da prática de atividades físicas para a saúde mental da população, em especial durante a Pandemia da COVID-19. Para tanto, foram realizados três estudos: um de revisão sistemática, um teórico e um empírico. O primeiro estudo, de revisão sistemática, buscou investigar a relação existente entre a prática de atividades físicas e a saúde mental da população adulta nos mais diversos contextos, através da busca nas bases de dados PsycINFO, LILACS, SciELO e PePSIC, onde foram selecionados, por fim, 44 artigos. Os dados sugerem uma relação de associação entre a prática de atividades físicas e a saúde mental em adultos, com o tipo e a força de associação variando nas diferentes amostras. O segundo estudo apresenta uma revisão não sistemática da literatura acerca dos benefícios da prática de atividades físicas para a saúde física e mental durante a Pandemia. Com o surto da COVID-19, medidas como o isolamento social tem sido adotadas pelo mundo com o intuito de conter a propagação do vírus e, devido a isso, intervenções têm sido realizadas para auxiliar, de forma segura e eficaz, as questões relacionadas à saúde física e mental da população. Considerando que o sedentarismo/inatividade física tem aumentado ainda mais durante a pandemia, a atividade física tem sido considerada uma boa estratégia e tem sido recomendada por entidades de saúde, que apresentam o tempo e a intensidade ideal de prática para cada faixa etária, além de apresentarem diversas opções de exercícios que podem ser feitos nesse período. O terceiro estudo, empírico, buscou avaliar os indicadores de saúde mental em praticantes e não praticantes de atividades físicas durante o isolamento social da COVID-19 em uma amostra de 701 participantes, sendo 71,5 por cento mulheres (n=501), 28,4 por cento homens (n=199) e 0,1 por cento que preferiu não informar o sexo biológico (n=1) (M= 31,08; (DP= 11,28). Os resultados indicaram diferenças significativas entre os grupos para as variáveis, ou seja, foram encontrados menores níveis de ansiedade, depressão e estresse e maiores níveis de positividade e qualidade de vida nos participantes que praticavam atividades físicas no período de isolamento social da COVID-19. Esses dados contribuem para uma compreensão mais ampla da relação entre a prática de atividades física e saúde mental, de forma geral.
[en] The first study, with a systematic review, sought to investigate the relationship between the practice of physical activities and the mental health of the adult population in the most diverse contexts, by searching the PsycINFO, LILACS, SciELO and PePSIC databases, where they were selected, finally, 44 articles. The data suggest an association relationship between physical activity and mental health in adults, with the type and strength of association varying in the different samples. The second study presents a non-systematic review of the literature on the benefits of physical activity for physical and mental health during Pandemic. With the outbreak of COVID-19, measures such as social isolation have been adopted by the world in order to contain the spread of the virus and, due to this, interventions have been carried out to help, in a safe and effective way, issues related to physical and mental health of the population. Considering that physical inactivity / inactivity has increased even more during the pandemic, physical activity has been considered a good strategy and has been recommended by health entities, which present the ideal time and intensity of practice for each age group, in addition to present several exercise options that can be done during this period. The third, empirical study sought to assess mental health indicators in practitioners and non-practitioners of physical activities during the social isolation of COVID-19 in a sample of 701 participants, of which 71.5 percent were women (n = 501), 28, 4 percent men (n = 199) and 0.1 percent who preferred not to inform biological sex (n = 1) (M = 31.08; (SD = 11.28). The results indicated significant differences between groups for women that is, lower levels of anxiety, depression and stress and higher levels of positivity and quality of life were found in participants who practiced physical activities during the social isolation period of COVID-19. These data contribute to a broader understanding of the relationship between the practice of physical activities and mental health, in general.
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