[en] RHYTHM AND CHAOS: URBAN TEMPORALITIES IN THE WORKS OF PIET MONDRIAN AND RICHARD SERRA

Autor: ANA HOLCK
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2004
Předmět:
Druh dokumentu: TEXTO
DOI: 10.17771/PUCRio.acad.4358
Popis: [pt] As obras de Piet Mondrian e Richard Serra possuem profunda relação com a metrópole. Seus trabalhos abrangeram distintas temporalidades urbanas no decorrer do século XX, e foram permeados direta e indiretamente pela música e pela dança, artes temporais igualmente circunscritas ao fenômeno urbano. Mondrian identifica no ambiente moderno, dinâmico e veloz, da Paris da primeira metade do século XX, as premissas de sua teoria oplástica do equilíbrio universal. Procurava realizar sua teoria em outras artes além da pintura, de modo que ao integrar-se à vida, a arte desapareceria. Sua chegada a América coincide com a transferência do centro artístico mundial de Paris para Nova York. No rico embate entre Europa e América, percebemos as diferenças entre a monumental escala do Novo Continente e a permanente atividade de seu povo, em contraposição às dimensões tímidas e o temperamento contemplativo do homem do Velho Continente. Hoje, a mecanização das metrópoles já não é mais polêmica ou fascinante, mas responsável pela monótona e repetitiva vida urbana da qual partiu a obra dos Pós-Minimalistas, entre os quais, Richard Serra. O caráter utópico da intura de Mondrian, cuja virtualidade se queria transformadora da realidade, visando a sociedade madura exemplificada pela América, está ausente na arte do pós- guerra. Os planos inseridos por Serra no tecido urbano não querem su-cumbir ao colapso do grid cubista, buscam o embate literal entre o habitante da metrópole e as coisas que o cercam, num mundo já muito pouco palpável.
[en] The works of Piet Mondrian and Richard Serra are profoundly related to the metropolis. Their works embrace different urban temporalities elapsed in the twentieth century. They were directly and indirectly influenced by music and dance, temporal arts equally confined to the urban phenomenon. Mondrian identifies the universal balance premises of his neoplastic theory in the modern, dynamic and fast Parisian environment of the first half of the twentieth century. He tries to accomplish his theory in other arts besides painting, so that by integrating art in life, the former would disappear. His arrival in America coincides with the artistic world center move from Paris to New York. In the cultural clash between Europe and America, one realizes the differences between the New World`s monumental scale and its dynamic people, against the shy dimensions and contemplative nature of the men in the Old Continent. The metropolis` mechanization is no longer polemic or fascinating, but responsible for the monotonous and repetitive urban life, from which the Post-Minimalists emerged, among them Serra. The utopian character of Mondrian`s painting, whose virtuality intended to transform reality, like America`s ripe society example, is absent in post-war art. The planes inserted by Serra in the urban fabric don`t intend to succumb to the cubist grid`s collapse. They seek the literal clash between the metropolis citizen and what surrounds him, in a very little tangible world.
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