[en] MANGUE: BIT, SCENE AND AUTORSHIP

Autor: LUCAS DE FREITAS
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Druh dokumentu: TEXTO
DOI: 10.17771/PUCRio.acad.28349
Popis: [pt] O Manguebit, cena Mangue ou, como é mais comumente conhecido, Manguebeat, movimentação cultural que eclodiu em Recife no início dos anos de 1990, foi abordado por duas dimensões dos impactos que os usos dos aparatos tecnológicos tiveram em relação à autoria. Primeiro, refletiu-se sobre os diferentes horizontes de expectativas mais ou menos rascunhados pelas próprias mídias (LP, K7, CD etc.), nos diversos momentos em que os articuladores do Manguebit as utilizaram em experimentos musicais. Dos K7, o amadorismo e descentramento da figura unitária do autor, às práticas da indústria fonográfica quando contrata alguns mangueboys, o profissional e o filtro imposto pelas estratégias de marketing – negociações do choque de distintos modus operandi. Depois, a construção da cena Mangue foi abordada a partir das estratégias coletivas e o uso de equipamentos e espaços precários enquanto condições de existência, as saídas encontradas pelos mangueboys para a formação de uma cena cultural num momento de extrema hostilidade ao contemporâneo e de forte tensionamento socioeconômico – criação de circuitos alternativos a partir de festas, bares, festivais e coletâneas, o investimento em amplas parcerias e autopromoção.
[en] Manguebit, Mangue scene or, as is more commonly known, Manguebeat – a cultural movement which pop up in Recife in early 1990 – was addressed using two different dimensions of the impacts brought by the use of technological devices on the matter of authorship. First, this study reflects on the different horizons of expectations more or less framed by the media themselves (LP, K7, CD etc.), in the distinct moments in which the organizers of Manguebit utilized them in their musical experiments. From K7 – the amateurism and decentration of unitary figure of the author – to the practices of the music industry when hires some mangueboys, and the professional posture and filters imposed by marketing strategies – including negotiations after shock of different modus operandi. Then development of the Mangue scene was discussed from collective strategies and the use of precarious equipment and spaces as existence conditions, the way outs created by mangueboys to the formation of a cultural scene at a time of extreme hostility to the contemporary and strong socioeconomic tension – creation of alternative circuits with parties, bars, festivals and compilations, extensive investment in partnerships and self-promotion.
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