[en] JOÃO DO RIO ON HIS WAY TO ATLÂNTIDA: FOR A LUSO-BRAZILIAN APPROACH

Autor: CRISTIANE DAVILA LYRA ALMEIDA
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2010
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Druh dokumentu: TEXTO
DOI: 10.17771/PUCRio.acad.15982
Popis: [pt] A revista luso-brasileira Atlântida, criada pelo jornalista e cronista carioca Paulo Barreto (João do Rio) e por seu sócio e amigo português João de Barros, em 1915, teve o objetivo de agir como uma ponte intelectual que religasse os dois continentes, aproximando Brasil e Portugal. Naquele momento, principalmente na segunda década do século XX, dava-se uma nova fase de antilusitanismo no Rio de Janeiro, a exemplo do que já ocorrera no governo de Floriano Peixoto, após a Proclamação da República. Os novos jacobinos pregavam a nacionalização por completo dos mais diversos segmentos, da imprensa ao comércio, do Teatro à Marinha, e viam nas tentativas de aproximação, principalmente econômica, rasgos imperialistas de Portugal. O auge dos embates contra a presença portuguesa na vida nacional ocorreu no governo do presidente Epitácio Pessoa, momento crucial de intervenção de João do Rio, que na coluna Bilhete do jornal A Pátria, do qual era diretor e sócio majoritário, pregou a luso-brasilidade e combateu tenazmente aqueles que incitavam o ódio ao português e defendiam um nacionalismo xenófobo. Nos anos 40 e 50, décadas após a morte de Paulo Barreto, em 1921, amigos buscaram reabilitar a sua memória, no Rio e em Lisboa.
[en] The Luso-Brazilian magazine Atlântida, created by the Rio de Janeiroborn journalist and columnist Paulo Barreto (João do Rio) and his Portuguese partner and friend João de Barros, in 1915, intended to act as an intellectual bridge that could reconnect the two continents, bringing together Brazil and Portugal. At that time, especially in the second decade of the 20th century, there was a new phase of antilusitanism in Rio de Janeiro, as had already occurred in Floriano Peixoto’s administration, following the Announcement of the Republic. The new Jacobins preached the full nationalization of several different segments, from the press to the commerce, from the theater to the Navy, and saw the attempts of approach, especially the economic approach, as imperialist bursts of Portugal. The peak of the opposition to the Portuguese presence in the national life occurred in Epitacio Pessoa’s administration, a crucial moment of intervention of João do Rio. In the column entitled Bilhete, in the newspaper A Pátria, of which he was director and full partner, he preached the luso-brazilianness and fiercely fought against those who stirred up the hate towards the Portuguese and advocate for a xenophobic nationalism. In the 40’s and 50’s, some decades after Paulo Barreto’s death, in 1921, friends tried to rehabilitate his memory, both in Rio and Lisboa.
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