Como os processos de medicalização respondem às políticas públicas e avaliações externas : um olhar a partir do discurso de uma escola de alto IDEB
Autor: | Garcia, Amanda Trindade. |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Druh dokumentu: | Text |
Popis: | Orientadora: Claudia Regina Mosca Giroto Banca: Dagoberto Buim Arena Banca: Ana Paula Berberian Vieira da Silva O aprendizado da linguagem escrita tem sido um desafio na educação brasileira apontado nos dados e resultados de avaliações e índices educacionais, a exemplo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Nesse cenário, figura como agravante a medicalização da educação, com a atribuição equivocada de rótulos de "doenças do não aprender" aos alunos em processo de apropriação da linguagem escrita e com a transformação de questões sociais em questões individuais, o que resulta na biologização da educação e contribui para o fracasso escolar. Tal desafio articulado com essa medicalização da educação implica a necessidade de se voltar ao interior da escola, revendo também, dentre outros aspectos, a formação e prática docente precarizadas. Subsidiada por essas ideias, essa pesquisa tem como questões de pesquisa: a escola com o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) tem alguma relação com a quantidade de crianças consideradas por seus professores como aquelas que apresentam "doenças do não aprender"? O IDEB alto influencia a adoção, por parte do professor, de práticas medicalizadoras, a exemplo da identificação, equivocada, de crianças com "doenças de não aprender"? Essas crianças se relacionam de modo negativo com a escrita, incorporando o sentimento de incapacidade? Frente a esses questionamentos, a pesquisa foi empreendida com o objetivo de compreender de que modo o discurso medicalizante de uma escola estadual de ensino fundamental de alto IDEB repercu... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) The learning of the written language has been a challenge in Brazilian education pointed out in the data and results of educational evaluations and indexes, like the Index of Development of Basic Education (IDEB). In this scenario, the medicalization of education is aggravated, with the misattribution of labels of "diseases of not learning" to students in the process of appropriation of written language and the transformation of social issues into individual issues, which results in the biologization of education and contributes to school failure. Such a challenge articulated with this medicalization of education implies the need to return to the interior of the school, also reviewing, among other aspects, precarious teacher training and practice. Subsidized by these ideas, this work has as research questions: what is the relation of the school with the highest Basic Education Development Index (IDEB) with the number of children considered by their teachers as those with "diseases of not learning"? Does the high IDEB influence the teacher's adoption of medicalization practices, such as mistakenly identifying children with "diseases of not learning"? Do these children relate negatively to writing learning process, incorporating feelings of inadequacy? Faced with these questions, the research was undertaken with the objective of understanding how the medicalizing discourse of a high IDEB elementary school repercussions in the educational process of children in a third year room... (Complete abstract click electronic access below) Mestre |
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