A importância da avaliação do assoalho pélvico após a prostatectomia radical e seu impacto na disfunção erétil

Autor: Jabur, Fernanda.
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
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Popis: Orientador: Hamilto Akihissa Yamamoto
Banca: Paulo Roberto Kawano
Banca: Eliney Ferreira Faria
A prostatectomia radical é uma das opções de tratamento para câncer de próstata sendo realizada por várias técnicas, mas com taxa de disfunção erétil muito elevada no pós-operatório, piorando a qualidade de vida. Os exercícios para o assoalho pélvico podem promover a recuperação da ereção após a prostatectomia radical. Trata-se de um ensaio clínico prospectivo e randomizado em oitenta pacientes com diagnóstico clínico de adenocarcinoma de próstata localizado, randomizados em três grupos: grupo controle (n=26) onde os pacientes não receberam tratamento específico, grupo orientação (n=30) onde os pacientes foram orientados a fazer exercícios diariamente em suas residências e o grupo de eletroestimulação (n=24), onde os pacientes foram submetidos à eletroestimulação anal e exercícios para o assoalho pélvico diariamente em suas residências. Os grupos foram comparados quanto à idade, escolaridade, radioterapia no pós-operatório, estadiamento patológico, escore de Gleason, comorbidades e IMC, somente apresentando diferenças entre os grupos a cardiopatia. Quando realizada a evolução da variável IIEF-5, força e tempo de contração no músculo do assoalho pélvico ao longo dos doze meses, nenhuma das variáveis apresentaram p-valor significativo referente à interação, ou seja, os grupos possuem a mesma performance. Verificamos a correlação entre os valores obtidos do questionário IIEF-5 com a força de contração do assoalho pélvico a cada medida do tempo analisada, estas medidas não apresentaram correlação. Os resultados demonstraram que a reabilitação do assoalho pélvico não interferiu na recuperação da função erétil dos pacientes ao longo de doze meses após da prostatectomia radical
Radical prostatectomy is one of the treatment options for prostate cancer being carried out by various techniques, but with very high rate of postoperative erectile dysfunction, worsening the quality of life. The exercises for the pelvic floor may promote recovery of erections after radical prostatectomy. This prospective, randomized clinical trial was performed in 80 patients with clinical diagnosis of localized prostate adenocarcinoma who were randomized into three groups: the control group (n = 26) where patients received no specific treatment, the exposure group (n = 30) where patients were instructed to exercise daily in their homes, and the electrical stimulation group (n = 24), where patients underwent anal electrical stimulation and exercises for the pelvic floor daily in their homes. The groups were compared for age, education, postoperative radiotherapy, pathological staging, Gleason score, comorbidities, and BMI, and the only difference among them was heart disease. When carried out the evolution of the IIEF-5 variable strength and timing of contraction in the muscle of the pelvic floor over the twelve months, none of the variables showed significant p-value related to the interaction, that is, the groups have the same performance. We verified the correlation between the values of the IIEF-5 questionnaire and the force of contraction of the pelvic floor, to every analyzed timing measurement, these measures were not correlated. The results showed that rehabilitation of the pelvic floor did not affect the recovery of erectile function in patients over twelve months following radical prostatectomy
Mestre
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