Biomonitoramento toxicogenÃtico como indicador de risco à saÃde por exposiÃÃo ao urÃnio de residentes que habitam as proximidades da maior reserva de urÃnio do Brasil, no municÃpio de Santa QuitÃria â CearÃ
Autor: | Felipe Augusto Rocha Rodrigues |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2015 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCUniversidade Federal do CearáUFC. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | nÃo hà CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior O UrÃnio à representado na tabela periÃdica pela letra U, sendo o quarto elemento do grupo dos actinÃdeos. O Brasil, segundo dados oficiais da INB, possui uma das maiores reservas mundiais de urÃnio. A radiaÃÃo ionizante do urÃnio pode interferir nas funÃÃes celulares em todos os nÃveis de organizaÃÃo da cÃlula, induzindo toxicidades quÃmica e radiolÃgica. Seu efeito no organismo à cumulativo, e a radiaÃÃo assim exposta pode afetar o DNA, induzindo o desenvolvimento de neoplasias, como as leucemias. Diante disso, o biomonitoramento de indivÃduos expostos à radiaÃÃo à relatado na literatura como essencial para monitorizaÃÃo humana. O Cearà possui uma das maiores reservas de urÃnio do Brasil; o depÃsito de UrÃnio de Santa QuitÃria. O objetivo do presente trabalho tem como finalidade avaliar os possÃveis efeitos genotÃxicos e mutagÃnicos da exposiÃÃo humana ao urÃnio no MunicÃpio de Santa QuitÃria, utilizando as tÃcnicas de Ensaio do Cometa Alcalino em linfÃcitos humanos, MicronÃcleos em linfÃcitos, mucosa oral e reticulÃcitos humanos, AberraÃÃes CromossÃmicas em linfÃcitos humanos e mensuraÃÃo de oxidaÃÃo protÃica. As amostras coletadas totalizaram 161 indivÃduos, sendo 91 residentes e 70 nÃo residentes. A mÃdia de idade da populaÃÃo residente foi de 41,24  15,00; com um tempo de exposiÃÃo, de 34,93  16,06. Na anÃlise do cometa alcalino, houve diferenÃa estatisticamente significante entre os Ãndices de Dano (IDs) das populaÃÃes residentes e nÃo residentes de 10,63Â0,61 e 6,34Â0,31, respectivamente. DiferenÃas significativas foram encontradas quando se utilizou no teste do cometa as enzimas FPG, ENDO III, hOGG1. Os maiores Ãndices foram encontradas entre os fumantes e/ou etilistas. Os resultados da avaliaÃÃo mutagÃnica, com o teste de MN em linfÃcitos, MN em reticulÃcitos e MN em mucosa bucal revelam que nÃo houve diferenÃas significativas entre os grupos residentes e nÃo residentes. PorÃm, diferenÃas significativas foram encontradas entre os fumantes e/ou etilistas. Os resultados de aberraÃÃes cromossÃmicas da populaÃÃo residente revelam que as frequÃncias de aberraÃÃes cromossÃmicas (quebras cromossÃmicas e cromatÃdicas) dos grupos da populaÃÃo residente foram significativamente diferentes, quando comparado com aos grupos da populaÃÃo nÃo residente. NÃo houve diferenÃas nos resultados de aberraÃÃes numÃricas e Ãndice mitÃtico. As mensuraÃÃes de oxidaÃÃo protÃica de residentes revelam que a dosagem de proteÃna carbonilada foi significativamente maior, quando comparado o grupo nÃo residente com o residente. As maiores dosagens foram encontradas entre os fumantes e/ou etilistas. Conclui-se que o urÃnio presente na regiÃo geogrÃfica nÃo à suficiente para induzir quebras na molÃcula de DNA, interferir na montagem das fibras do fuso e impedir a progressÃo do ciclo celular, o que deve refletir as baixas doses de radiaÃÃo a que sÃo expostas. As lesÃes no DNA, bem como alteraÃÃes cromossÃmicas observadas nos fumantes expostos pode ser devido ao efeito do tabagismo. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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