Computadores fazem arte, artistas fazem dinheiro: anÃlise da atividade dos desenvolvedores de software
Autor: | DÃmitre Sampaio Moita |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2015 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCUniversidade Federal do CearáUFC. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior Esta dissertaÃÃo tem como objetivo geral analisar o significado que atribuem à sua atividade os desenvolvedores das fÃbricas de software. Caracteriza as recentes transformaÃÃes do mundo do trabalho como um processo histÃrico de universalizaÃÃo da precariedade e busca confrontar as promessas do trabalho imaterial com a experiÃncia precÃria de trabalhadores do setor de TIC. A princÃpio, a justificativa para a escolha das fÃbricas de software como campo de pesquisa baseou-se no conceito de taylorizaÃÃo da produÃÃo de software. O uso de normas de qualidade dentro da fÃbrica de software resultaria em rotinizaÃÃo da atividade e em desqualificaÃÃo do trabalhador. A pesquisa emprega a anÃlise sociohermenÃutica sobre os discursos colhidos por meio de entrevistas semiestruturadas com seis desenvolvedores. O trabalho de interpretaÃÃo do significado presente no discurso consiste em abordar a temÃtica das transformaÃÃes do mundo laboral à luz da vivÃncia dos trabalhadores. O pesquisador constrÃi um diÃlogo envolvendo a fala dos desenvolvedores, dados de outras pesquisas e suas prÃprias interpretaÃÃes. Discute a hipÃtese da taylorizaÃÃo, considerada imprecisa diante da vivÃncia dos entrevistados, e opta pela discussÃo da racionalizaÃÃo do processo de software. A experiÃncia de trabalhar sob a gestÃo por projetos, aspecto de grande relevÃncia na fala dos trabalhadores, à discutida em duas dimensÃes principais, trabalhar por projetos e trabalhar no cliente, o que permite identificar de modo mais preciso como se expressa a precariedade dentro do ambiente das fÃbricas de software. Mecanismos sutis de controle permitem a autoexploraÃÃo do trabalhador e a hipersolicitaÃÃo por parte da empresa, que dispÃe da precariedade como ferramenta disciplinar que extrapola as fronteiras entre vida e trabalho. This work has the general goal to analyze the meaning that developers from software factories attach to their activity. It characterizes the recent transformations of the working world as a historical process of universalization of precarity and aims to confront the promises of immaterial work with the precarious experience of the ICT sector workers. At first, the reason to choose software factories as a research field relied on the concept of taylorization of software production. The use of quality standards within the software factory would result in routinization of activity and deskilling of work. The research applies the social-hermeneutics analysis on the speech collected through semi-structured interviews with six developers. The task of interpreting the meaning contained in the speech is to address the issue of changes in the labor world in light of workers experience. The researcher builds a dialogue involving the speech of developers, other survey data and his own interpretations. Discusses the hypothesis taylorization, considered inaccurate given the experience of respondents, and chooses to discuss the rationalization of software process. The experience of working under the management by projects, highly relevant aspect in the speech of workers, is discussed from two main dimensions, working by projects and working at the client site, which allows to identify more precisely how precarity expresses itself within software factories ambient. Subtle control mechanisms allow the worker self-exploration and hyper-request by the company, which has the precarity as a disciplinary tool that goes beyond the boundaries between life and work. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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