Arqueologia no alto Uruguai: a Foz do Chapecó
Autor: | Costa, Silvano Silveira |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UNISINOSUniversidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Submitted by Nara Lays Domingues Viana Oliveira (naradv) on 2015-06-17T18:22:55Z No. of bitstreams: 1 Silvano .pdf: 32584500 bytes, checksum: 33f55043135a934374d088e08802380f (MD5) Made available in DSpace on 2015-06-17T18:22:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silvano .pdf: 32584500 bytes, checksum: 33f55043135a934374d088e08802380f (MD5) Previous issue date: 2012-03-30 UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos Milton Valente O objetivo do trabalho é demonstrar o alto potencial arqueológico das florestas do Alto Uruguai, estudadas desde a década de 1950, masque ainda podem trazer muitas informações para a ocupação local e o panorama regional. Recentemente a construção de barragens, intensificou à pesquisa. Nesse panorama se insere o Projeto da UHE Foz do Chapecó executado pela Scientia Consultoria Científica no correspondente canteiro de obras. No trabalho participei em todas as etapas sendo autorizado pela direção da empresa a usar os dados do relatório final para minha dissertação. Na área do canteiro de obras foram estudados 8 sítios da Tradição Tupiguarani, com seis datas, do século XIII ao XVI AD e 6 estruturas funerárias; 3 sítios líticos; e 3 sítios com duas ocupações, uma Tupiguarani e uma da Tradição Umbu, está com 4 datas do sétimo ao nono milênio antes do Presente. Duas questões estavam muito marcadas no relatório final. Uma, se a ocupação antiga correspondia ao Altoparanaense descrito na bibliografia ou se era uma ocupação da Tradição Umbu. Nos artefatos produzidos constata-se a existência de diversas pontas de projétil e pequenos bifaces, indicadores da Tradição. A segunda, se na estratigrafia do sítio, poderia ser percebida continuidade tecnológica abrangendo as duas ocupações, como parecia indicar a bibliografia anterior. Ficou claro que o lítico das duas ocupações é quantitativa e qualitativamente diferente, tanto na utilização da matéria prima, quanto nos instrumentos produzidos e na tecnologia utilizada. A tradição Umbu apresenta uma tecnologia de lascamento característica de populações caçadoras, que produzem instrumentos lascados, tanto grandes quanto pequenos, para os quais seleciona a matéria prima, as formas e a tecnologia, especializadas, das quais depende seu êxito e sobrevivência. A Tradição Tupiguarani usa muitas vezes matéria prima semelhante e tecnologia básica parecida para produzir artefatos mais expeditos, adequados para as suas necessidades. Esta é a leitura que fiz do relatório. Outras são possíveis. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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