Oswald de Andrade e a devoração crítica : poesia, psicanálise e utopia
Autor: | Machado, Andreia Proença |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2014 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSUniversidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Neste estudo, mergulhamos na poesia de Oswald de Andrade para refletirmos sobre o papel do humor e da escrita de vanguarda para o desenvolvimento de uma crítica social. Destacamos a potência do fazer poético como ato utópico, visto que desestabilizando formas cristalizadas pela cultura e sentidos homogeneizados, cria nossas possibilidades de significações e de renovação da linguagem. A partir do texto “O Estranho”, de Freud, pensamos o estranhamento como um ato utópico, já que interroga o sujeito quanto as certezas estabelecidas do seu encontro com o outro. Tal como a utopia, o estranhamento não encontra respostas, mas desencadeia perguntas. O ato analítico, na medida em que realiza cortes na cadeia discursiva, também possibilita o surgimento de algo novo, de uma outra forma de contar a ficção de si mesmo. A partir daí, podemos pensar uma interlocução entre esses três atos: poético, utópico e analítico. Nessa aventura, o encontro com a diferença, vinda das potencialidades do outro, é considerado fator fundamental para a construção de uma nova vivência do cotidiano compactado, reinventando rumos. In this study, we plunge into Oswald de Andrade’s poetry to analyze the role played by humor and groundbreaking writing in the development of social critique. Special emphasis is given to the power of poetry as a utopian act, for it creates our possibilities of meaning and language renewal by destabilizing crystallized cultural forms and homogenized senses. In Freud’s "The Uncanny", one can see strangeness as a utopian act, since it inquires the individual about the established certainties of his encounter with the other. Just like utopia, strangeness does not find answers, but triggers questions. The analytic act, in that it performs cuts in the discursive chain, allows the emergence of something new, another way to tell one’s own fiction. Thereafter, one can think of a dialogue between these three acts: poetic, utopian and analytical. In such adventure, the encounter with the difference coming from the potential of the other is a key element to the construction of a new way to experience the compressed everyday life, reinventing ways. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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