Fatores que interferem no tempo entre o nascimento e o início da amamentação em Hospitais do Município do Rio de Janeiro, RJ

Autor: Boccolini, Cristiano Siqueira
Rok vydání: 2007
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da FIOCRUZFundação Oswaldo CruzFIOCRUZ.
Druh dokumentu: masterThesis
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Esse estudo investiga fatores que interferem no tempo entre o nascimento e o início do Aleitamento Materno (AM), nas primeiras 24 horas de vida. MÉTODO: Foi utilizada amostra representativa de mães com partos hospitalares na Cidade do Rio de Janeiro/RJ, obtida entre 1999 e 2001. Os Recém Nascidos (RN) ou puérperas com impedimento para iniciar o AM ao nascimento foram excluídos, o que resultou em amostra de 8397 partos. Foi utilizada análise hierarquizada de sobrevida com fragilidade (IC=95 por cento), considerando as variáveis em três níveis: distal (características maternas), intermediário (atenção ao pré-natal) e proximal (características de atenção hospitalar e do RN). Foi utilizado um modelo para cada tipo de parto. RESULTADOS O início da amamentação nas primeiras 24 horas foi diferente entre as mães com parto vaginal (mediana de 4 horas) e cesariano (10 horas). Foram encontrados fatores de risco e proteção comuns para o desfecho entre as mães que tiveram parto normal e cesariano (respectivamente): idade materna (RR=1,02; RR=1,02); presença de intercorrências com o RN (RR=1,81; RR=1,47); atendimento ao RN considerado não ótimo pela mãe (RR= 1,16; RR= 1,14); internação em berçário (RR=3,60; RR=4,69); paridade (RR= 0,93; RR= 0,88); e peso ao nascer (RR= 0,89; RR=0,84). Foram fatores de risco somente para mães com parto vaginal: internação em alojamento misto (RR= 1,57); presença de anomalias congênitas (RR= 1,74) e não levar o RN para a mãe logo após o parto (RR= 1,41). Entre as mães com parto cesariano, foram fatores de risco: não poder ficar com acompanhante na sala de parto (RR= 1,13) e RN do sexo masculino (RR= 1,18). CONCLUSÃO: Nos hospitais do Município do Rio de Janeiro o tempo até a primeira mamada é postergado não só pela prevalência excessiva de partos cesarianos, como pela inadequação de práticas de atenção ao parto e nascimento.
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