Repercussões sócio-sanitárias da epidemia das fraturas de fêmur sobre a sobrevivência e a capacidade funcional do idoso
Autor: | Pereira, Silvia Regina Mendes |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2003 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da FIOCRUZFundação Oswaldo CruzFIOCRUZ. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 163.pdf: 3883820 bytes, checksum: 43aa162d0a4c13093dfff3a6e52ba556 (MD5) Previous issue date: 2003 O propósito deste estudo longitudinal retrospectivo foi investigar as repercussões da ocorrência de fratura do fêmur proximal na sobrevivência e perda de capacidade funcional de idosos, um ano após a fratura. Pesquisaram-se 179 mulheres e 67 homens, com idade média de 79,1 anos, em quatro hospitais públicos do Rio de Janeiro. Desenvolveu-se um protocolo, testado em estudo-piloto, tendo-se coletado os dados em prontuários e diretamente com idosos e/ou familiares. Para análise de sobrevivência, investigaram-se curvas estratificadas por variáveis explanatórias potenciais categóricas, através do método não-paramétrico de Kaplan-Meier. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para identificar diferenças entre estratos com nível de significância α = 0,05. Fez-se uso de um modelo de regressão de Cox para averiguar o efeito independente dessas variáveis. Na investigação da capacidade funcional, realizaram-se análises bivariadas para identificação de variáveis associadas à piora dessa capacidade, com base no teste do χ2. Identificou-se o efeito independente das variáveis em um modelo de regressão logística. Os modelos finais indicaram tanto a associação entre hazard (risco) de morte, quanto perda da capacidade funcional, com idade e capacidade funcional prévia. Além disso, hazard de morte mostrou-se positivamente associado ao sexo masculino, uso de inotrópicos, presença de delirium e intercorrências per/pós-operatórias, e negativamente associado ao uso de anestesia geral, bloqueadores H2, fisioterapia e obesidade. O risco de perda da capacidade funcional mostrou-se positivamente associado à presença de catarata e insilidade postural prévias e baixo peso, e negativamente associado ao uso de antibióticos no pós-operatório. Dos 154 sobreviventes um ano após a fratura, 52,6 por cento não voltaram ao estado funcional prévio, o que revela a necessidade de melhoria da efetividade do tratamento depois da alta hospitalar, bem como dos cuidados primários de prevenção. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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