A participação em esporte na infância e o nível de atividade física na adolescência
Autor: | Raymundo Pires Junior |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2015 |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELUniversidade Estadual de LondrinaUEL. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Atualmente as pesquisas tem se preocupado em promover atitudes que afastem os indivíduos das doenças crônicas não transmissíveis, mediante níveis mais elevados de atividade física, dado o grande número de ocorrências dessas doenças e em todas as idades. Hábitos adquiridos em idades precoces podem favorecer positiva ou negativamente esse quadro. O esporte, patrimônio cultural da humanidade, tem sido utilizado nas políticas públicas no enfrentamento de hábitos sedentários em idades jovens. Entretanto, sabe-se que o nível de abandono dessa prática entre a infância e adolescência é considerável. A identificação de fatores que possam contribuir para maior participação é fator preponderante nas ações que promovam níveis satisfatórios de atividade física. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi analisar a influência ao longo do tempo na participação em esporte na infância e o nível de atividade física na adolescência. Para tanto, 587 adolescentes do 3º ano do Ensino Médio da rede pública de Londrina, Paraná, fizeram parte da amostra. O teste Qui-quadrado e a Regressão de Poisson foram utilizados para análise das associações entre a participação no esporte na infância, com níveis suficientes de atividade física, IMC e percepção de saúde na adolescência. Verificou-se através dos resultados que jovens que participaram de esporte na infância, tiveram maior prevalência de prática de atividade física que seus pares sem prática de esporte na juventude (RP 1,48 [C95%=1,11-1,97]). Associação positiva ocorreu também no IMC, mostrando que adolescentes que estiveram envolvidos com a prática esportiva na infância, apresentam RP 1,19 (IC95%=1,05-1,35) maior de terem peso normal ou baixo peso. O nível de atividade física na adolescência foi associado com a percepção de saúde boa ou ótima (RP=1,78; IC95%=1,19-2,70) e com o gênero masculino (RP=1,84; IC95%=1,33-2,54). Já as moças apresentaram a RP de 0,80 (IC95%=0,70-0,91) no IMC, uma vez que a proporção de eutróficas ou com baixo peso foi maior que entre o gênero masculino. Por outro lado, a RP 1,17 (IC95%=1,06-1-30) maior na percepção de saúde boa ou ótima foi a favor dos rapazes. E ainda, os jovens eutróficos ou com baixo peso, apresentaram RP 1,12 (IC95%=1,01-1,24) maior na percepção de saúde boa ou ótima. Esta mesma percepção de saúde tem RP 1,18 (IC95%=1,08-1,30) superior entre os estudantes que atingem a recomendação de atividade física na adolescência. Conclui-se desse modo que a participação em esporte na infância promoveu níveis satisfatórios de atividade física na adolescência, assim como melhores indicadores de peso corporal na amostra analisada. Currently the researches have concerned to promote attitudes that divert individuals of non-communicable chronic disease by higher levels of physical activity, given the large number of occurrences of these diseases and at all ages. Acquired habits in early age may favor positively or negatively this framework. Cultural patrimony of humanity, the sport, has been used in public policy in coping sedentary habits in early age. However, it is known that the drop out of this practice between childhood and adolescence is considerable. The identification of factors that can contribute to increased participation is a major factor in the actions that promote satisfactory levels of physical activity. Thus, the aim of this study was to analyze the influence over time on participation in sport in childhood and the level of physical activity in adolescence. To this, 587 adolescents of the final grade of public high school of Londrina, Paraná, were part of the sample. The Chi-Square test and Poisson regression was used to analyze the associations between participation in sports in childhood, with sufficient levels of physical activity, BMI and health perception in adolescence. The results indicated that youth who participated in sports in childhood, had PR 1.48 (95% CI = 1.11-1.97) higher than their peers who did not participate. Positive association also occurred in BMI, showing that adolescents who were involved with the practice of sports in childhood, have PR 1.19 (95% CI = 1.05-1.35) more likely to have normal or underweight status. The level of physical activity in adolescence was associated with good or excellent health perception (PR = 1.78, 95% CI = 1.19-2.70) and male gender (PR = 1.84; 95% CI = 1.33-2.54). Among the girls, the PR 0.80 (95% CI = 0.70-0.91) for BMI, since the proportion of normal weight or underweight was higher than among gender male. On the other hand, PR 1.17 (95% CI = 1,06-1-30) increased the perception of good or excellent health was in favor of boys. And yet, the eutrophic or underweight adolescents, had PR 1.12 (95% CI = 1.01-1.24) higher in the perception of good or excellent health. This same perception of health has PR 1.18 (95% CI = 1.08-1.30) higher among students who reach the recommendation of physical activity in adolescence. Thus the conclusion is that participation in sport in childhood promoted satisfactory levels of physical activity in adolescence, as well as better weight indicators in the analyzed sample. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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