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A realização deste trabalho teve como objetivo avaliar cefalometricamente a influência do padrão de crescimento facial na correção da má oclusão de Classe II, 1a divisão, realizada com aparelho fixo da técnica do Arco de Canto Simplificada, ancoragem extrabucal cervical e extração de quatro primeiros pré-molares. Para tanto foram utilizadas cento e vinte telerradiografias, de sessenta pacientes divididos em dois grupos de trinta: Grupo 1, com padrão equilibrado de crescimento da face, e Grupo 2, com padrão vertical de crescimento facial. As telerradiografias em norma lateral iniciais e finais foram traçadas e submetidas ao teste estatístico. A análise dos resultados revelou que não houve influência da tipologia da face sobre as alterações no padrão de crescimento facial, verificadas durante o tratamento ortodôntico realizado. O aumento das dimensões verticais da face ocorreram de modo semelhante entre os dois grupos. Apenas a proporção entre as alturas faciais anteriores denotou um comportamento mais favorável ao Grupo 2 (crescimento vertical). A maxila apresentou uma restrição do seu crescimento anterior, de maneira semelhante para os dois grupos. A mandíbula expressou um crescimento anterior similar aos dois grupos, não denotando influência do padrão facial. A relação maxilomandibular apresentou uma melhora significante nos dois grupos avaliados, com uma diminuição sensível das grandezas ANB e NAP. Os incisivos superiores e inferiores foram retruídos e inclinados para lingual de modo semelhante nos dois grupos. O comportamento vertical dos primeiros molares superiores e inferiores denotou um aumento similar em suas alturas, para ambos os grupos. No Grupo 1 (padrão equilibrado) ocorreu uma mesialização de corpo dos primeiros molares superiores, enquanto o Grupo 2 (crescimento vertical) apresentou a restrição deste deslocamento para mesial. |