Psicopatia e reconhecimento de faces emocionais em presidi?rias

Autor: Salvador-silva, Roberta
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RSPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPUC_RS.
Druh dokumentu: masterThesis
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BACKGROUND: Psychopaths show impairments in emotional processing. Data about their ability to recognize emotional faces are not convergent. Prior studies revealed a lack of methodological convergence, in particular in relation to the exposure time of the stimuli, and on the sex bias of the sample with the majority of the studies focusing on male participants. This thesis aimed to investigate characteristics of psychopathy in female offenders, consisting of two empirical studies. The first study aimed to verify the recognition of facial expressions of emotion in psychopaths, being the first study to test the control of exposure time of 200 ms in the female sample. The second study investigated whether, in the same sample, psychopathy is isomorphic to Antisocial Personality Disorder (APD) or if a discriminative pattern of scores on APD criteria is observed. METHOD: 109 female offenders from Porto Alegre city Brazil were evaluated and, based on the PCL-R and SCID-II scores, three groups were formed: 1) female psychopathic inmates (PCL-R ≥ 30; n=33); 2) female antisocial (APD) non-psychopathic inmates (PCL-R < 20, n=43); and 3) female inmates without any personality disorder (control group) (PCL-R < 10, n=33). In the first study, participants completed a facial affect recognition task. In the second study, we used Latent Class Analysis based on the scores of the same measures to check whether psychopathy distinguishes between latent class female offenders with clinical diagnosis of APD. RESULTS: The first study revealed significant deficits in negative emotions (fear, sadness and disgust) in the psychopathic group, with the highest effect size being observed in processing of fear precisely when the stimuli were presented in 200 ms. Deficits were also observed in the APD group to the emotion of fear and disgust in shorter exposure times compared to the control group. In the second we identified three latent class with varying degrees of APD. Participants with a clinical diagnosis of APD fell into two latent class with significantly different mean scores on PCL-R psychopathy. Females with PCL-R total scores ≥ 30 fell almost exclusively within the Severe APD class; the Moderate APD class had almost no individuals with a PCL-R total score ≥ 30. CONCLUSION: The present work corroborates the data about the impairments in facial emotion recognition in psychopaths with unprecedented results in the literature for female samples. Data confirm that the more specific deficits shown by psychopaths are only observed in a reduced exposure time experimental stimulus. Moreover, we found novel empirical evidence that female offenders with clinical APD comprise a heterogeneous population, as higher levels of psychopathy only occurred in a subset of women above the clinical threshold for APD.
JUSTIFICATIVA: Psicopatas apresentam preju?zos relacionados ao processamento emocional. Dados sobre a habilidade de reconhecer faces emocionais n?o s?o convergentes. Estudos anteriores apresentam aus?ncia de converg?ncia metodol?gica, principalmente em rela??o ao tempo de exposi??o dos est?mulos, e vi?s de sexo nas amostras, com a maioria dos estudos com foco em amostras masculinas. A presente disserta??o teve como objetivo geral investigar caracter?sticas da psicopatia em mulheres presidi?rias, sendo composta por dois estudos emp?ricos. O primeiro estudo objetivou verificar o reconhecimento de express?es faciais de emo??es em psicopatas e o segundo estudo investigou se a psicopatia apresentada pela mesma amostra mostra-se isomorfa ao Transtorno da Personalidade Antissocial (TPA) ou se pode ser discriminante para diferentes padr?es de pontua??o para os crit?rios de TPA. M?TODO: 109 presidi?rias da cidade de Porto Alegre Brasil foram avaliadas e, com base nos escores do PCL-R e SCID-II, foram formados tr?s grupos: 1) 33 presidi?rias com psicopatia (PCL-R ≥ 30); 2) 43 presidi?rias com TPA (PCL-R < 20); e 3) 33 presidi?rias sem nenhum transtorno da personalidade (grupo controle) (PCL-R < 10). No primeiro estudo as participantes responderam a uma tarefa de reconhecimento de express?es faciais de emo??es. No segundo estudo, foi utilizada An?lise de Classes Latentes, com base nos escores dos mesmos instrumentos, para verificar se a psicopatia distingue entre classes latentes as presidi?rias com diagn?stico cl?nico de TPA. RESULTADOS: O primeiro estudo revelou d?ficits significativos no reconhecimento de emo??es negativas (medo, tristeza e nojo) no grupo de psicopatas, com maior tamanho de efeito observado no processamento de medo, especificamente quando os est?mulos foram apresentados em 200 ms. Tamb?m foram verificados d?ficits no grupo de TPA para a emo??o de medo e de nojo no tempo mais breve de exposi??o em compara??o ao grupo controle. No segundo estudo foram identificadas tr?s classes latentes com diferentes graus de TPA. As participantes com diagn?stico cl?nico de TPA encaixaram-se em duas classes latentes com n?veis significativamente diferentes de psicopatia. Mulheres com escore no PCL-R ≥ 30 fixaram-se quase exclusivamente dentro da classe de TPA grave, enquanto TPA moderado quase n?o conteve participantes com escore no PCL-R ≥ 30. CONCLUS?O: A presente disserta??o corrobora com os dados sobre preju?zos no reconhecimento de express?es faciais de emo??es em psicopatas com resultados in?ditos na literatura para a popula??o feminina. Os dados confirmam a hip?tese de que d?ficits mais espec?ficos de processamento emocional nessa popula??o s?o apresentados a um n?vel reduzido do tempo de exposi??o em condi??es experimentais. Al?m disso, foram verificadas evid?ncias emp?ricas in?ditas de que presidi?rias com diagn?stico de TPA compreendem uma popula??o heterog?nea, como os n?veis mais elevados de psicopatia sendo encontrados apenas em um subconjunto de presidi?rias acima do limiar cl?nico para TPA.
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