A pedagogia histórico-crítica durante o governo Jaime Lerner no Paraná (1995-2002)
Autor: | Moreira, Helloysa Bragueto |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTEUniversidade Estadual do Oeste do ParanáUNIOESTE. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2018-02-21T13:25:29Z No. of bitstreams: 2 Helloysa_Moreira2016.pdf: 1279249 bytes, checksum: b63e996a485b607fd64d5e3ffa7e7751 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2018-02-21T13:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Helloysa_Moreira2016.pdf: 1279249 bytes, checksum: b63e996a485b607fd64d5e3ffa7e7751 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-03-10 This dissertation is the result of studies on the Historical-Critical Pedagogy (HCP), with the time delimitation the period 1995 to 2002. The issue of research starts from the assumption that Historical-Critical pedagogical theory was present in educational discussions of Paraná state during a consistent period, it started in the management of José Richa (1983-1987), having continuity in Álvaro Dias government (1988-1990) and ended in Roberto Requiao's administration (1991-1994). Thus, from the publication of the Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná - CBEP (Basic Curriculum for Public School of Paraná) in 1990, the idea has spread that HCP was the pedagogical concept of this document and therefore theoretical foundation of the state's schools. Thereby, from the government Jaime Lerner, this concept would have been supplanted by other pedagogical proposals. From there, we question whether there was a movement against the HCP in the period in which the state of Paraná was governed by Jaime Lerner. In front of this problem, we try to verify how it developed, what features assumed the HCP in Parana during what is known as a major neoliberal governments that the state ever had. We emphasize first that from the research taken as a reference, it is possible to assert that the Historical-Critical Pedagogy is not expressed in the CBEP, and also not consolidated as pedagogical theory of the state. Still, with the publication of Curriculum Basic in 1990, Roberto Requião took office at the time of implementation of this proposal. However, Requião stimulated plurality of pedagogical concepts, educational innovations, school autonomy and the theory of citizen school thus, did not allow the continuation of discussions about HCP. What was evident is that there was a dislocation in CBEP organization process even at the time of preparation, which continued most acutely from Roberto Requiao government when it "shelved" the curriculum, and ended in government Jaime Lerner, by the implementation of an educational policy that distanced much of the historical-critical pedagogical theory. A presente dissertação é resultado de estudos acerca da Pedagogia Histórico-Crítica (PHC), tendo como delimitação temporal o período de 1995 à 2002. A problemática da pesquisa partiu do pressuposto de que, a teoria pedagógica histórico-crítica esteve presente nas discussões educacionais do estado do Paraná durante um período consistente, iniciada na gestão de José Richa (1983-1987), tendo continuidade no governo Álvaro Dias (1988-1990) e encerrada no governo Roberto Requião (1991-1994). Nesse sentido, a partir da publicação do Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná (1990) disseminou-se a ideia de que a PHC era a concepção pedagógica deste documento e, portanto, embasamento teórico das escolas paranaenses. Desse modo, a partir do governo Jaime Lerner, esta concepção teria sido suplantada por outras propostas pedagógicas. A partir daí, questionamos se ocorreu um movimento contrário à PHC no período em que o estado do Paraná foi governado por Jaime Lerner. Diante desta problemática, intentamos verificar como se desenvolveu e que características assumiu a PHC no Paraná durante aquele que é conhecido como um dos principais governos neoliberais que o Estado já teve. Mediante os estudos preconizados para responder a problemática inicialmente colocada, salientamos primeiramente que, a partir das pesquisas tomadas como referência, é possível afirmar que a Pedagogia Histórico-Crítica não é a concepção expressa no CBEP, e também não se consolidou enquanto teoria pedagógica do estado. Mesmo assim, com a publicação do Currículo Básico em 1990, Roberto Requião assumiu o governo no momento de implementação desta proposta. Todavia, Requião estimulou a pluralidade de concepções pedagógicas, inovações educacionais, autonomia da escola e a teoria da escola cidadã, assim, não possibilitou a continuidade das discussões acerca da PHC. O que foi evidenciado é que ocorreu uma desarticulação no processo de organização do CBEP ainda no momento de sua elaboração, que continuou de forma mais aguda a partir do governo Roberto Requião quando este “engavetou” o Currículo, e findou no governo Jaime Lerner, mediante a implementação de uma política educacional que se distanciava em muito da teoria pedagógica histórico-crítica. |
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