SUSCETIBILIDADE E DESEMPENHO BIOLÓGICO DE TRÊS EULOFÍDEOS PARASITOIDES A FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS

Autor: Rossoni, Camila
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFGDUniversidade Federal da Grande DouradosUFGD.
Druh dokumentu: Doctoral Thesis
Popis: Submitted by Cibele Nogueira (cibelenogueira@ufgd.edu.br) on 2017-01-26T14:49:44Z No. of bitstreams: 2 CAMILAROSSONI.pdf: 1294639 bytes, checksum: 538f9294b9d60404e90aa394ac241b9e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Hymenoptera parasitoids have been reported as natural enemies, among these, the parasitoids Palmistichus elaeisis Delvare and Lasalle, 1993, Tetrastichus howardi (Olliff, 1893) and Trichospilus diatraeae Cherian and Margabandhu, 1942 (Hymenoptera: Eulophidae) are reported in the control of pests of agricultural importance, especially, Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae). Along with the entomopathogenic fungi Beauveria bassiana (Balsamo) Vuillemin, 1912 (Cordycipitaceae) and Metarhizium anisopliae (Metchnikoff, 1879) Sorokin, 1883 (Clavicipitaceae) these parasitoids can regulate insects populations after inundative and inoculative applications. Therefore, the objective of this study was to evaluate whether the entomopathogenic fungi B. bassiana and M. anisopliae detrimental to the development of these Eulophidae parasitoids and the survival of adult females. In the experiment I first work, females of each species of parasitoid were individualized in glass tubes, containing a contact surface of filter paper (3 cm wide × 3 cm length) treated with concentrations of 1 × 109con. mL-1, 5 × 109con. mL-1, 10 × 109con. mL-1 of products based on B. bassiana and M. anisopliae, and the daily and confirmed mortality were assessed. In the experiment II, the females of Eulophidae parasitoids were exposed to the same three concentrations of biopesticides for 48 hours. After exposure, five female parasitoids of each treatment were individualized in test tubes along with a pupa of D. saccharalis and the parasitism was allowed for 24 hours. In the second work, pupae of the host were exposed to parasitism by three females of each species of parasitoid for 72 h, after the parasitized pupae were placed individually, in glass tubes and capped with cotton, and inside each tube, It was inserted a contact surface treated with 1 mL of fungal suspension with concentrations of 1 × 109con. mL-1, 5 × 109con. mL-1, 10 × 109con. mL-1 of products based on B. bassiana and M. anisopliae and placed in a growth chamber (BOD). Finally, in the third work, pupae of D. saccharalis were individualized and inserted into pre-drilled holes in stalks of the sugarcane plant, were subsequently sprayed formulations of two entomopathogens separately at a concentration of 5.5 × 109 con. mL-1 and then the sugarcane plant was covered individually with a cage of fabric "voil", and later 102 parasitoids female per pupae was separately released. The parasitism was allowed for four days and after this period, the pupae were removed from the stalks and taken to the laboratory for evaluation of parasitism, emergence percentage, the duration of the life cycle, progeny and the sex ratio. In the first study it was concluded that the entomopathogenic fungi reduced the longevity of females of P. elaeisis and T. diatraeae with higher mortality for the species T. howardi. However, this fact did not influence the parasitism and the emergence of P. elaeisis, T. howardi and T. diatraeae in pupae of D. saccharalis. In the second work, the emergence of T. howardi and T. diatraeae was not compromised by entomopathogenic fungi. However the species P. elaeisis was affected, but the duration of the life cycle, the progeny of these parasitoids and sex ratio were not affected after exposure to entomopathogens inside the pupae. In the third work, the entomopathogenic fungi at a concentration of 5.5 × 109 con. mL-1 did not prevent the parasitism of pupae of D. saccharalis by Eulophidae parasitoids in sugarcane plants. In general, the fungi B. bassiana and M. anisopliae in the tested concentrations are compatible with the parasitoid P. elaeisis, T. howardi and T. diatraeae.
Himenópteros parasitoides têm sido relacionados como inimigos naturais, dentre esses, os parasitoides Palmistichus elaeisis Delvare e Lasalle, 1993, Tetrastichus howardi (Olliff, 1893) e Trichospilus diatraeae Cherian e Margabandhu, 1942 (Hymenoptera: Eulophidae) são relatados no controle de pragas de importância agrícola, especialmente, Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera:Crambidae). Juntamente com os fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana (Balsamo) Vuillemin, 1912 (Cordycipitaceae) e Metarhizium anisopliae (Metchnikoff, 1879) Sorokin, 1883 (Clavicipitaceae) estes parasitoides podem regular populações de insetos após aplicações inundativas e inoculativas. Por isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar se os fungos entomopatogênicos B. bassiana e M. Anisopliae prejudicam o desenvolvimento destes eulofídeos e a sobrevivência de fêmeas adultas. No primeiro trabalho experimento I, fêmeas de cada espécie de parasitoide foram individualizadas em tubos de vidro, contendo uma superfície de contato de papel filtro (3 cm de largura × 3 cm de comprimento) tratada com as concentrações de 1 × 109con. mL-1, 5 × 109con. mL-1, 10 × 109con. mL-1 dos produtos à base de B. bassiana e M. anisopliae, sendo as mortalidades diária e confirmada avaliadas. No experimento II, as fêmeas dos eulofídeos foram expostas as mesmas três concentrações dos bioinseticidas por 48 horas. Após a exposição, cinco fêmeas dos parasitoides de cada tratamento foram individualizadas em tubos de ensaio juntamente com uma pupa de D. saccharalis e o parasitismo foi permitido por 24 horas. No segundo trabalho, pupas do hospedeiro foram expostas ao parasitismo por três fêmeas de cada espécie de parasitoide por 72 h, depois, as pupas parasitadas foram acondicionadas, individualmente, em tubos de vidro e tampados com algodão, sendo que no interior de cada tubo, foi inserido uma superfície de contato tratada com 1 mL de suspensão fúngica nas concentrações de 1 × 109con. mL-1, 5 × 109con. mL-1, 10 × 109con. mL-1 dos produtos à base de B. bassiana e M. anisopliae e acondicionados em câmara climatizada (BOD). Por fim, no terceiro trabalho, pupas de D. saccharalis foram individualizadas e inseridas em orifícios pré-perfurados em um colmo amarrado na planta de cana-de-açúcar, posteriormente foram pulverizadas as formulações dos dois entomopatógenos separadamente na concentração de 5,5 × 109 con. mL-1 e então a touceira de cana foi coberta, individualmente, com uma gaiola de “voil”, sendo posteriormente liberadas 102 fêmeas dos parasitoides por pupa separadamente. O parasitismo foi permitido por quatro dias e, após esse período, as pupas foram retiradas dos colmos e levadas ao laboratório para avaliação da porcentagem de parasitismo, porcentagem de emergência, a duração do ciclo de vida, progênie e a razão sexual. No primeiro trabalho foi possível concluir que os fungos entomopatogênicos reduziram a longevidade de fêmeas de P. elaeisis e T. diatraeae com maior mortalidade para a espécie T. howardi. No entanto, este fato não influenciou o parasitismo e a emergência de P. elaeisis, T. howardi e T. diatraeae em pupas de D. saccharalis. No segundo trabalho, a emergência de T. howardi e T. diatraeae não foi comprometida pelos fungos entomopatogênicos, porém a espécie P. elaeisis foi afetada, no entanto, a duração do ciclo de vida, progênie e razão sexual destes parasitoides não foram afetadas após exposição aos entomopatógenos no interior das pupas. No terceiro trabalho, os fungos entomopatogênicos na concentração de 5,5 × 109 com. mL-1 não prejudicaram o parasitismo de pupas D. saccharalis pelos parasitoides da família Eulophidae em plantas de cana-de-açúcar. De maneira geral, os fungos B. bassiana e M. anisopliae nas concentrações testadas são compatíveis com os parasitoides P. elaeisis, T. howardi e T. diatraeae.
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