Hábitos alimentares e atividade física de universitários da cidade de Pelotas, RS

Autor: LEVIEN, Vera Regina
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpelUniversidade Católica de PelotasUCPEL.
Druh dokumentu: masterThesis
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The objective of this study is to describe the eating habits and the physical activity of university students entrants in public and private universities in the city of Pelotas, RS. Dietary habits were evaluated based on the Ten Steps of Healthy Eating, of the Ministry of Health. And for physical activity, the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) was used in its short short version. Of the 500 university students evaluated over the age of 18, 64.5% were female, 90.8% were non-smokers, 77.2% were alcohol users, 35.2% were overweight, 33.4% were active and 14% sedentary. No student adhered to all the "Ten Steps of Healthy Eating". The highest adhesion steps were 4 (bean consumption at least five times a week) and 9 (intake of at least two liters of water per day). Men were 63% more active than women. There was a positive association between the physical assets and adherence to the number of food guide steps. The low index of healthy eating habits, even with a low prevalence of sedentary lifestyle, confirms the importance of strategies to support and encourage healthy nutrition and physical activity, whereas the most active university students are those who have the highest adherence to the "Ten Steps of Healthy Eating".
Introdução: A obesidade é evitável e se tornou uma epidemia mundial, duplicando nos últimos quarenta anos. Em 2014, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1,9 bilhões de pessoas acima de 18 anos, estavam com excesso de peso (39%). A obesidade está associada às dislipidemias, à hipertensão e à intolerância à glicose, que são fatores determinantes para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A grande maioria dos universitários apresenta baixa prevalência de alimentação saudável e os padrões de atividade física estão longe dos níveis ideais, deteriorando-se ao longo do tempo na maior parte deles. Mais da metade dos adultos jovens com idades 18-24 anos (período que estão cursando a universidade) tem pelo menos um fator de risco cardíaco para uma doença coronária. Objetivo: Descrever os hábitos alimentares e a atividade física de universitários ingressantes em universidades públicas e privada da cidade de Pelotas, RS. Métodos: Estudo transversal, cuja amostra de conveniência foi composta por 500 universitários de ambos os sexos, com idade a partir de 18 anos, ingressantes no primeiro ano (1º e 2º semestres) nas universidades públicas – Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul)-Campus CaVG e, privada – Universidade Católica de Pelotas (UCPel) da cidade de Pelotas, RS. Os hábitos alimentares foram avaliados com base nos Dez Passos para Alimentação Saudável, propostos pelo Ministério da Saúde. E para o nível de atividade física, utilizou-se o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta. Resultados: Dos 500 universitários avaliados, 64,5% eram do sexo feminino, 90,8% não-fumantes, 77,2% consumiam álcool, 35,2% apresentavam excesso de peso, 33,4% eram ativos e 14% sedentários. Nenhum universitário aderiu a todos os “Dez Passos da Alimentação Saudável”. Os passos de maior adesão foram o 4 (consumo de feijão pelo 7 menos cinco vezes por semana) e o 9 (ingestão de pelo menos dois litros de água por dia). Em relação à atividade física, apenas a variável sexo esteve significativamente associada, mostrando que os universitários do sexo masculino são 63% mais ativos que os do feminino. Encontrou-se associação positiva entre os ativos fisicamente e adesão ao número de passos do guia alimentar. Conclusão: Os universitários têm uma alimentação pouco saudável, com dietas inadequadas, confirmado pela não adesão de nenhum calouro aos dez passos, o que pode vir a contribuir para o aumento progressivo de sobrepeso/obesidade que está atingindo a população universitária, além de carências/deficiências nutricionais importantes e o aumento do risco para as DCNT. Fazem-se necessárias medidas urgentes, tanto pelos órgãos governamentais como acadêmicos, exigindo melhor qualidade do alimento oferecido e comercializado no campus universitário, aumentando estratégias de informação em nutrição saudável e da importância da atividade física, já que foi ratificado, que os universitários mais ativos são os que têm mais alta adesão aos “Dez Passos da Alimentação Saudável” .
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