Terapia de fam?lia e seus significados: narrativas sobre as experi?ncias dos clientes
Autor: | Costa, Juares Soares |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINASPontifícia Universidade Católica de CampinasPUC_CAMP. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2016-04-04T18:29:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juares Soares Costa.pdf: 813333 bytes, checksum: 5ebcc05b5997c26ade8e02f369b798af (MD5) Previous issue date: 2011-12-16 The purpose of this study was to apprehend and interpret in a phenomenological way some of the significant elements from people s experiences whom have concluded a process of family therapy. The research focus was on the meaning given by clients to their experiences. The researcher constituted a dialogical relationship with participants and, by doing so was able to access the meanings of their experiences and to communicate them through comprehensive narratives inspired by the ideas of Walter Benjamin. Narrative emerged as a proper methodological strategy to present and analyze patients experiences on family therapy as it was told to the researcher in a clinical setting. After all the families were interviewed a narrative synthesis was written with the main meanings of their experiences as they were understood by the researcher. These interpretations pointed a way that made possible the proposition of some guidelines for the clinical practice with families in institutional settings: 1) the therapy may work even if only two family members take part in it; 2) an easy and neutral attitude by the therapist is positive for the clients; 3) the therapeutical conversation is a model for the family in other contexts; 4) the reflexive conversation between the therapists or between a therapist and a family member is a model for changes in the family dynamics; 5) the couple or any other part of the family may be counseled apart, as a way to deal with specific issues that may influence other family members; 6) the families appreciates the conversations where they can speak, hear and be heard; 7) Even the persons who did not volunteer to go to therapy saw it as an opportunity for positive changes; 8) The pre-settled number of therapy sessions may be changed in a process where the decision is shared with the patients. Este estudo buscou apreender e interpretar, fenomenologicamente, elementos significativos da experi?ncia vivida por pessoas que conclu?ram um processo de terapia de fam?lia. O foco da investiga??o localizou-se em como os clientes significam a experi?ncia vivida. Foi desenvolvido como uma pesquisa fenomenol?gica na qual o pesquisador constituiu uma rela??o dial?gica com os participantes, a partir da qual apreendeu significados e os comunicou sob a forma de narrativas compreensivas. A narrativa, inspirada nas id?ias de Walter Benjamin, emergiu como uma estrat?gia metodol?gica adequada para apresentar e analisar as experi?ncias de pessoas atendidas em terapia de fam?lia, relatadas ao pesquisador em uma situa??o cl?nica. Constru?ram-se narrativas compreensivas ap?s cada encontro com membros de cinco fam?lias. Posteriormente, foi elaborada uma narrativa-s?ntese contendo os principais significados da experi?ncia dos participantes da forma como foram apreendidos pelo pesquisador. Estes significados apontaram um sentido que possibilitou a proposi??o de alguns norteadores para a pr?tica cl?nica com fam?lias em contextos institucionais: 1) o processo terap?utico pode ser eficaz mesmo com a participa??o de apenas dois membros da fam?lia; 2) uma postura neutra e tranq?ila por parte do terapeuta ? percebida como positiva pelos clientes; 3) a conversa??o terap?utica constitui um referencial que a fam?lia adota em outros contextos; 4) o modelo de conversa??o reflexiva entre os terapeutas ou entre o terapeuta e membros da fam?lia tamb?m pode constituir um modelo para mudan?a das din?micas do grupo familiar; 5) a fam?lia pode beneficiar-se do atendimento em separado do casal ou de outro subgrupo, com o objetivo de trabalhar quest?es espec?ficas que possam ter influ?ncia sobre os problemas de outros membros; 6) as fam?lias valorizam as conversa??es que permitem a todos serem ouvidos e falar; 7) o encaminhamento involunt?rio para a terapia ? percebido pelas fam?lias como uma oportunidade para mudan?as construtivas; 8) o n?mero pr?-estabelecido de sess?es pode se revisto em cada caso a partir de um processo de decis?o compartilhado com os clientes. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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