Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade

Autor: Fortes Filho, João Borges [UNIFESP]
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2009
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UNIFESPUniversidade Federal de São PauloUNIFESP.
Druh dokumentu: Doctoral Thesis
Popis: Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-05-29
Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso 1500 gramas e com idade gestacional 32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento 1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P
Purposes: To analyze the low weight gain from birth to the sixth week of life as an independent risk factor for development of retinopathy of prematurity (ROP) as well as to evaluate a possible inverse relationship of weight gain with the stage of ROP. Methods: An institutional cohort, observational, and prospective study comparing incidence of ROP and weight gain after preterm birth. All infants with birth weight 1,500 grams and gestational age 32 weeks at birth between October 2002 and December 2006 that survived from the sixth to the 42th week of postmenstrual age were included. Principal clinical outcome were development of ROP in any stage and development of severe ROP in need of treatment. The main variable was the proportion of weight gain to the birth weight measured at the sixth week of life. To determine if the weight gain was influenced by the birth weight, patients were divided in two groups: Group 1 with birth weight 1,000 grams and Group 2 with birth weight >1,000 grams. Prevalence of ROP was determined in both groups. Chi-Square and Student - t test were used to compare patients with and without ROP. Logistic regressions were performed to determine if the weight gain was related to the development of ROP independent of other variables. Relative risk for ROP was calculated with 95% confidence interval. The accuracy of weight gain for the development of ROP in any stage or severe ROP were evaluated by receiver operating characteristic (ROC) curves with respective sensitivity and specificity cut offs and both positive and negative predictive values. Results: Of 317 studied preterms, 98 (30.9%) developed ROP in any stage. The mean weight gain among patients without ROP was 678.8 grams (DP 258.6) and among patients that developed the disease was 462.8 grams (DP 209.4), (P
TEDE
BV UNIFESP: Teses e dissertações
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