Estudo randomizado, cruzado e duplo cego para a avaliação da eletroestimulação intravaginal no tratamento da dor pelvica cronica
Autor: | Bernardes, Nicole de Oliveira |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2009 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UnicampUniversidade Estadual de CampinasUNICAMP. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Orientador: Luis Guillermo Bahamondes Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas Made available in DSpace on 2018-11-07T16:48:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bernardes_NicoledeOliveira_D.pdf: 943074 bytes, checksum: 77f689a7ae54f986db640511ff0b65b9 (MD5) Previous issue date: 2009 Este estudo avaliou a eficácia da eletroestimulação intravaginal com corrente ativa (EIVA) comparada a um grupo de controle com eletroestimulação intravaginal sem corrente ativa (placebo) (EIVP) em mulheres com dor pélvica crônica (DPC). Foi realizado um ensaio clínico controlado, duplo-cego, randomizado cruzado. Foram avaliadas 26 mulheres com DPC sem causa aparente, que foram submetidas a 10 sessões de eletroterapia intravaginal com corrente ativa e 10 sessões de eletroterapia intravaginal sem corrente ativa (placebo). O estudo foi realizado na Seção de Fisioterapia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. Foi utilizado o programa para dor crônica difusa com frequência de 8Hz, com variação de intensidade e frequência, largura de pulso de1mS e intensidade suportável para cada paciente (em mA). O tratamento foi realizado duas a três vezes por semana em aplicações de 30 minutos e a dor foi avaliada através da escala análoga visual, antes e após cada sessão, e imediatamente após o tratamento completo. Quinze mulheres foram alocadas inicialmente para o grupo EIVA e 11 para o grupo EIVP. Comparando-se a intensidade da dor ao longo do tempo, observou-se que ambos os grupos reduziram a queixa de dor pélvica, porém a EIVA foi mais eficiente em aliviar os sintomas dolorosos (p = 0,0005) em comparação a EIVP (p= 0,0253). A eficácia da EIVA foi confirmada quando se cruzaram os dados para os grupos de tratamento. A diminuição da dor foi estatisticamente significativa em todas as ocasiões, quando se mudou do grupo placebo para o ativo (p=0,0361). As queixas de dispareunia superficial e profunda não apresentaram alteração ao longo dos tratamentos, independentemente do grupo no qual a mulher iniciou o estudo. Em conclusão, EIVA foi mais eficaz do que EIVP no alívio dos sintomas dolorosos de mulheres com DPC This study assessed the efficacy of intravaginal electrical stimulation (IVES) or placebo in the treatment of women with chronic pelvic pain (CPP) with no apparent cause. It was conducted a double-blind cross over randomized clinical trial in which 26 women were allocated either to IVES with active electrode (IVESA) or IVES without active electrode (IVESP). Each woman underwent 10 sessions of IVES at random with or without electrical stimulus. After previous sessions, they were submitted to the same program; however, on the contrary to a previous treatment. A program to difuse chronic pain was used with a frequency of 8Hz with na intensity variation and pulse amplitude of 1mS and intensity according to each patient (in mA). The treatment was performed two to three times a week with applications of 30 minutes and the pain was assessed through the visual analogue scale (VAS) before and after each session and after the total treatment. The results showed that the IVES with active electrode was more effective (p = 0.0005) than IVES without active electrode (p= 0.0253). Dyspareunia was not significantly reduced after the treatment. Intravaginal electrical stimulation was more efficient than placebo in the alleviation of pain in women with CPP Doutorado Tocoginecologia Doutor em Tocoginecologia |
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