Incidencia de clostridium perfunges em alimentos : um surto de intoxicação e evidenciação da prova de lecitinase
Autor: | Serrano, Antonio de Melo, 1922 |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 1976 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UnicampUniversidade Estadual de CampinasUNICAMP. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Orientador: Ihiel Schwartz Schneider Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos Made available in DSpace on 2018-07-16T18:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Serrano_AntoniodeMelo_D.pdf: 9163332 bytes, checksum: a97cf7421bdaa308a9af5d09267de262 (MD5) Previous issue date: 1976 Para se pesquisar a ocorrência de C. perfringens em produtos alimentares vendidos em Campinas, são Paulo, foram examinadas 50 amostras de carne molda de bovino, obtidas de máquinas moedoras de açougues, 50 amostras de carne de sulno, em pedaços, 35 amostras de corvina, 50 de frango já cortado em pedaços, amostras de lingüiça fresca, 31 de salsicha e 31 de coxinha de galinha, todas obtidas em diversos retalhistas, com exceção da corvina, colhida em atacadista. As amostras, após homogeneização, foram isoladas em placas com ágar-sangue e a confirmação do microrganismo foi feita no meio de WILLIS & BOBBS (1958). Para a pesquisa do f. perfringens em carne bovina, frango e corvina, foram usados três procedimentos: num, o homogoneizado foi semeado diretamente em ágar-sangue; noutro, a mesma semeadura foi feita depois de um aquecimento a 809C, por 10 min; e, num terceiro, o homogeneizado foi inoculado em caldo de carne cozida, aquecido em banho-maria fervente, por 60 min.,incubado de pois inoculado em ágar~sangue. A freqüência média de amostras positivas de carne bovina, nesses meios, foi de 10%, 2% e 4%, respetivamente; de carne suína, foi de 20%, 0% e 6%; 15%, 0% e 2%, para frango; e 4%, 0% e 0%, para corvina. Para a mesma pesquisa em salsicha, lingüiça e coxinha, foram usados apenas dois procedimentos: num, homogeneizados idênticos de salsichas foram inoculados diretamente em placas; e, noutro, enriqueciam-se primeiro os homogeneizados em caldo de carne depois inoculava-se esta em ágar-sangue. A freqüência de cozida e amostras positivas foi de 3% e 6%, respectivamente. Idênticos procedimentos em lingüiça evidenciaram 6 e 60%; e 3% e 6%, em coxinhas. No exame de 120 estufas e posteriormente de 118, que mantinham produtos para pronto consumo, encontramos, respectivamente, 38,6% e 49,5% com temperaturas entre 309 e 489C, condição esta favorável ao desenvolvimento de f.. perfringens. Tendo ocorrido uma intoxicação alimentar num refeitório, foi distribuldo um questionário a parte de 2.016 pessoas que tomaram a refeição. O inquérito revelou que 88,2% das pessoas tiveram diarréia; 74,2%, dores abdominais; 16,1%, tonturas; 14%, prostração; 9,7%,náuseas; 8,6%, vômitos; 6,5%, febre. A mediana do tempo de incubação foi de 13 horas. A duração dos sintomas foi de menos de 24 horas, em quase todos os doentes. A contagem de C. perfringens nas fezes dos doentes foi maior do que a das pessoas normais. O alimento mais suspeito de ter causado a intoxicação foi uma maionese, cujos principais componentes eram corvina e batata. Em face das dificuldades na evidenciação da lecitinase, através dos processos até hoje descritos, procuramos obter um novo meio. No presente estudo, foram comparadas quatro culturas de C. perfringens: no meio de WILLIS & HOBBS (1958); no mesmo, modificado por HALL etalo (1969); e no meio de WILLIS & HOBBS, por nós modificado. Só neste último as quatro culturas mostraram a reação de lecitinase, de forma clara, indubitável e em apenas 24 horas Not informed. Doutorado Doutor em Engenharia de Alimentos |
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