De Bush a Jack Bauer: a segurança como obsessão nos Estados Unidos após o 11 de setembro
Autor: | Juliano, Paola Gonçalves Rangel do Prado [UNESP] |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | AlephRepositório Institucional da UNESPUniversidade Estadual PaulistaUNESP. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012Bitstream added on 2014-06-13T18:56:58Z : No. of bitstreams: 1 juliano_pgrp_me_mar.pdf: 511993 bytes, checksum: 77698c152ce87cdce6f50fc235e1d5aa (MD5) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Este trabalho trata da política de segurança dos Estados Unidos da América (EUA) após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e tem como objeto de pesquisa a influência da mídia, em especial da série 24 Horas na aprovação e legitimação da Doutrina Bush. O objetivo geral da pesquisa é verificar as questões e fatores que propiciaram a aprovação da política antiterrorista, e mais especificamente, apresentar a formulação da guerra ao terror como resultado de uma série de fatores políticos e sociais. Pretende-se verificar a evolução da política de segurança dos EUA e entender de que maneira a mídia criou um ambiente que propiciou a aceitação de uma política extrema que dificilmente seria aprovada em tempos normais. Além disso, buscar-se-á apontar que a série 24 Horas, famosa pela abordagem contraterrorista, apresentou ao público uma resposta ao trauma sofrido pelos ataques, colocando-o de frente com o problema a cada episódio. O episódio inicial, que estreou dois meses depois do 11 de setembro, abordava de maneira dramática e explícita o terrorismo. Após o sucesso inicial, continuou por mais oito temporadas de grande audiência. O argumento central deste trabalho é que a análise sistemática de uma produção midiática de sucesso contribui para o entendimento do estado tenso e inseguro que os americanos viveram após setembro de 2001 e que os canais de comunicação foram essenciais para a política antiterror ser legitimada – a Doutrina Bush. 24 Horas auxiliou a criar o ambiente de terror e insegurança que marcou os EUA e o mundo depois do 11/09 This paper discusses the security policy of the United States of America (USA) after the terrorist attacks of September 11th 2001 and has as its object of study the influence of media, especially the series 24 Hours in the approval and legitimacy of the Bush Doctrine. The objective of the research is to examine the matters and factors that favored to the adoption of counter-terrorism policy, and more specifically, the present formulation of the war on terror as a result of a series of political and social factors. It is intended to verify the evolution of U.S. security policy and understand how the media has created an environment that facilitated the acceptance of an extreme policy that could hardly be adopted in normal times. Furthermore, it will seek to point out that the series 24 Hours, famous for counterterrorism approach, presented to the public response to the trauma suffered by the attacks, putting it face to face with the problem every episode. The initial episode, which premiered two months after the September 11th, addressed explicitly and dramatically terrorism. After initial success, continued for eight more seasons of high ratings. The central argument of this paper is that the systematic analysis of a successful media production contributes to the understanding of tense and insecure state that Americans experienced after September 2001 and that the channels of communication were essential for the anti-terror policy to be legitimate - the Doctrine Bush. 24 Hours helped create the atmosphere of terror and insecurity that marked the U.S. and the world after 11/09 |
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