Avaliação de biomarcadores bioquímicos em cascudos (Pterygoplichthys anisitsi) expostos a óleo diesel e biodiesel

Autor: Felício, Andréia Arantes [UNESP]
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2012
Předmět:
Zdroj: AlephRepositório Institucional da UNESPUniversidade Estadual PaulistaUNESP.
Druh dokumentu: masterThesis
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Cada vez mais os níveis de contaminantes que são lançados no ambiente aumentam. Dentre os principais poluentes estão o petróleo e seus derivados, como o óleo diesel. Eles são motivo de muitas preocupações, já que apresentam grande persistência ambiental e são potencialmente mutagênicos e carcinogênicos. Além disso, o petróleo é uma forma de energia não renovável e assim, outras formas de energia renováveis vêm sendo pesquisadas, como é o caso do Biodiesel, que vem substituindo gradualmente o petróleo. Desde 2010 passou a ser obrigatória a venda em postos de combustíveis no Brasil, o óleo diesel B5, que apresenta 5% de biodiesel em sua composição. Porém, pouco se sabe sobre os efeitos deste biocombustível no ambiente. Assim, este trabalho visou verificar quais os efeitos das diferentes misturas do óleo diesel e biodiesel e o biodiesel puro (B5, B20 e B100) nos peixes Pterygoplichthys anisitsi às concentrações de 0,01 e 0,001 mL.L-1 de cada contaminante, pelos períodos de 15 e 30 dias. Após as exposições, amostras de fígado, brânquias, cérebro e sangue dos peixes foram retirados para as seguintes análises: 7-etoxi-resorufina-0-deetilase (EROD), glutationa S-transferase (GST), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), níveis de malondialdeído (MDA), acetilcolinesterase (AChE), carboxilesterase (CbE), teste de micronúcleo (MN) e ensaio do cometa. Desta forma pudemos observar que o contaminante B100 0,001 mL.L-1 foi o que menos causou alterações nas atividades enzimáticas, sendo alteradas apenas a SOD e a CbE. Já o B5 0,001 mL.L-1 foi o que causou mais alterações nas atividades enzimáticas dos peixes, alterando a GST, SOD, CAT, GPx, os níveis de MDA e as quantidades de MN e AN (anormalidades nucleares), principalmente após 30 dias de exposição, sendo seguido...
Increasing levels of contaminants that are released into the environment have been increasing. Among the main pollutants, including petroleum and its derivatives, such as diesel oil is a major concern, since they are environmental persistent and potentially carcinogenic and mutagenic. Furthermore, oil is a non-renewable form of energy, so other forms of renewable energy have been investigated, such as Biodiesel, which is gradually replacing the oil. Since 2010, it is required to sell diesel B5, with 5% biodiesel in this composition at gas stations in Brazil. However, just a little is known about the effects of biofuel in the environment. This work aimed to verify that the effects of different blends of diesel and biodiesel and only biodiesel (B5, B20 and B100) in fish Pterygoplichthys anisitsi, in that concentrations, 0,01 and 0,001 mL.L -1 for each contaminant for 15 and 30 days. After exposure, samples of liver, gills, brain and blood were collected for the following analyzes: 7-ethoxy-resorufin-0-deetilase (EROD), glutathione S-transferase (GST), superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT ), glutathione peroxidase (GPx), levels of malondialdehyde (MDA), acetylcholinesterase (AChE), carboxylesterase (CBE), micronucleus test (MN) and comet assay. Thus we found that that the contaminant B100 0,001 mL.L -1 was the one that has caused less changes in enzyme activity, changing only SOD and CbE. On the other hand, the B5 0,001 mL.L -1 caused more changes in enzyme activity of the fish, changing the GST, SOD, CAT, GPx, MDA levels and quantities of MN and AN (nuclear abnormalities), especially after 30 days of exposure, followed by B5 0,01 mL.L -1 and B20 0,001 mL.L -1. The period of exposure that led to more changes was 15 days. These results allow us to conclude that even in mixtures, biodiesel and diesel fuel, even at low concentrations, can cause risks to aquatic biota
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