A literatura na língua do outro: Jacques Derrida e Abdelkebir Khatibi
Autor: | Deângeli, Maria Angélica [UNESP] |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | AlephRepositório Institucional da UNESPUniversidade Estadual PaulistaUNESP. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-07Bitstream added on 2014-06-13T20:07:07Z : No. of bitstreams: 1 deangeli_ma_dr_sjrp_parcial.pdf: 188783 bytes, checksum: 096bfb266d0eef774b2ede406bbb0f36 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-25T13:00:55Z: deangeli_ma_dr_sjrp_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-25T13:03:19Z : No. of bitstreams: 1 000619041_20160530.pdf: 176167 bytes, checksum: 2c3f778c8ea51067baa077e77f01cfcc (MD5) Bitstreams deleted on 2016-05-30T11:37:05Z: 000619041_20160530.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-05-30T11:37:50Z : No. of bitstreams: 1 000619041.pdf: 810081 bytes, checksum: a0b3cf7f05b7feaac689ff019e1ff37d (MD5) À l’heure actuelle, la notion d’identité et ses problématiques occupent une place définitivement légitimée dans plusieurs domaines de la connaissance scientifique, ainsi que dans le champ de la littérature. Celle-ci semble avoir été un lieu d’accueil privilégié pour les mouvements d’errance identitaire, et ce pour beaucoup d’écrivains: en effet, ils sont nombreux à avoir trouvé une place dans une langue autre, dans un pays autre, ce qui leur a permis de se forger aussi des identités autres. Quelques exemples: pour Samuel Beckett, Paul Celan, Elias Canetti, Franz Kafka, Georges Perec, Assia Djebar et pour bien d’autres encore, l’écriture a été le non-lieu d’un lieu, ou encore le lieu d’un non-lieu poétique. Dans l’écriture de tous ces écrivains, l’on constate une préoccupation récurrente, ressentie de façon plus ou moins directe: dans quelle langue écrire? L’objectif général de ce travail est de comprendre le statut, le sens et le rôle du langage dans des oeuvres écrites dans une langue qui n’est pas celle considérée maternelle. Pour ce faire, il se proposera d’analyser deux textes qui rendent problématique la définition de ce qu’est une langue non-maternelle dans une écriture littéraire: Amour Bilingue (1983/1992), d’Abdelkebir Khatibi, et Le monolinguisme de l’autre (1996), de Jacques Derrida. De façon plus spécifique, cette étude tentera de montrer comment, chez ces deux écrivains, la distinction entre le maternel et l’étranger se complexifie, ce qui entraîne des conséquences textuelles et rhétoriques distinctes, surtout quand les notions de «bi-langue», de «monolangue», de «langue de l’autre» et d’«idiome» se superposent à celle de «langue». À partir du geste d’amitié célébré entre le «franco-maghrébin» Derrida et le... (Résumé complet accès électronique ci - dessous) As questões referentes à noção de identidade e à sua complexa problemática ocupam, no momento, um espaço definitivamente legitimado em vários ramos do conhecimento científico, assim como no campo da literatura. Esta parece ter sido um lugar de acolhida privilegiado para os movimentos de errância identitária, e isso para muitos escritores. De fato, inúmeros são aqueles que só puderam encontrar morada numa língua outra, num país outro, com identidades também outras. Podemos citar alguns exemplos: para Samuel Beckett, Paul Celan, Elias Canetti, Franz Kafka, Georges Perec, Edmond Jabès, Assia Djebar e muitos outros, a escritura constituiu o não-lugar de um lugar ou, ainda, o lugar de um não-lugar poético. Na obra de todos, constatamos uma preocupação recorrente que, direta ou indiretamente, pode se fazer sentir em suas escritas: em que língua escrever? Partindo desse questionamento e dos inúmeros problemas que dele se depreendem, o objetivo geral deste trabalho é o de compreender o estatuto, o sentido e o papel da linguagem em obras escritas em uma língua que não a língua considerada materna. Para tanto, o trabalho se propõe a analisar dois textos que problematizam a definição do que é essa língua não-materna na escrita literária, trata-se de: Amour Bilingue (1983/1992), de Abdelkebir Khatibi, e Le monolinguisme de l’autre (1996), de Jacques Derrida. De maneira mais especifica, ao abordar essa problemática clássica dos estudos literários, este trabalho pretende mostrar como, nesses dois autores, a distinção entre o materno e o estrangeiro se complica, com consequências textuais e retóricas distintas, sobretudo quando as noções de “bi-língua”, de “monolíngua”, de “língua do outro” e de “idioma” sobrepõem-se ao conceito de “língua”. Do gesto de amizade celebrado entre o franco-magrebino Derrida e o marroquino Khatibi... |
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