Efeitos da Cetamina S(+) em dose subanestésica sobre a função e a histologia renal, em modelo de isquemia e reperfusão em ratos

Autor: Resende, Marco Antonio Cardoso de [UNESP]
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: AlephRepositório Institucional da UNESPUniversidade Estadual PaulistaUNESP.
Druh dokumentu: Doctoral Thesis
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O pós-condicionamento em modelo de isquemia e reperfusão já mostrou evidências de efeito renoprotetor, mas ainda há alguma controvérsia sobre os protocolos e seus resultados. A administração de cetamina S(+) em dose subanestésica em infusão contínua, como estratégia anti-inflamatória, ainda não foi testada na lesão renal aguda, bem como sua interação com o pós-condicionamento isquêmico não é conhecida. Testamos a hipótese de que a cetamina S(+) atenua o dano tubular e melhora a função renal em ratos sob pós-condicionamento. Quarenta e um ratos machos Wistar (≥300g) foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: GS-Sham; GC-Cetamina S(+) em dose subanestésica em infusão contínua; GP-Pós-condicionamento isquêmico; GCP-Cetamina S(+) em dose subanestésica em infusão contínua e pós-condicionamento. Todos os animais foram submetidos à nefrectomia direita. Nos ratos submetidos ao pós-condicionamento (GP e GCP) foi realizada oclusão da artéria renal esquerda por 30 minutos. A reperfusão plena foi precedida por três ciclos de 2 min de reperfusão, seguido por 2 min de reoclusão. A pressão arterial, a frequência cardíaca e a temperatura foram controladas durante o experimento. A hidratação foi realizada com solução de Ringer lactato em infusão contínua intravenosa (3,0 mL.Kg-1.h-1), além de bolus após cada coleta. A função renal foi avaliada pela dosagem plasmática de NGAL, creatinina e ureia em três momentos: C1 (após estabilização), C2 (após 30 min de reperfusão completa) e C3 (após 24h). Dano tubular foi avaliado pela histologia renal. Foram utilizados os critérios de RIFLE e AKIN para avaliação evolutiva da creatinemia entre momentos. A creatinina e a ureia apresentaram aumento estatisticamente significativo nos grupos com pós-condicionamento isquêmico (GS e GC), mas não a NGAL (p = 0,08). Dano tubular significativo foi encontrado apenas nos...
Postconditioning against ischaemia-reperfusion injury has shown renoprotective effects, but there is still some controversy about protocols and its outcomes. The potencial application of subanesthetic S(+) ketamine continuous infusion as an antiinflammatory strategy, is not yet available in acute kidney injury, as well as the interaction with ischaemic postconditioning (IP). We tested the hypothesis that it attenuates tubular damage and improves renal function in IP in rats. Forty-one male Wistar rats (≥300g) were randomized into four groups: GS-sham; GK-subanesthetic S(+) ketamine; GP-posconditioning and GKP-subanesthetic S(+) ketamine and postconditioning. All animals were subjected to right nephrectomy but only in postconditioned rats 30-min left kidney arterial occlusion was performed, in which complete reperfusion were preceded by three cycles of 2 min of reperfusion followed by 2 min of reocclusion. Animals were studied for 24 h. Renal function was assessed by measurement of serum NGAL, creatinine and blood urea nitrogen (BUN) at three moments: C1 (after stabilization), C2 (after 30-min complete reperfusion) and C3 (after 24h). Tubular damage was evaluated by renal histology. RIFLE and AKIN criteria were used to evaluate creatinine among moments. Creatinine and BUN significantly increased in IP groups as compared to rats in GS and GK, but not NGAL (P=0,08). Despite significant tubular damage found only in IP groups, there was no significant difference between IP and S(+) ketamine/IP. RIFLE and AKIN criteria showed identical functional lesions. S(+) ketamine infusion does not attenuate tubular damage or improve renal function. However, IP groups show identical results and postconditioning is unable to show a renoprotective effect in this model
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