O rifte Araí : novas perspectivas com base em dados gravimétricos, magnéticos e geológicos
Autor: | Moro, Polyanna de Sousa |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UnBUniversidade de BrasíliaUNB. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2017. Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-12T15:58:35Z No. of bitstreams: 1 2017_PolyannadeSousaMoro.pdf: 14361310 bytes, checksum: 7a47a24fe44507b6aadb5fbe1b4d4105 (MD5) Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-05-24T18:54:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_PolyannadeSousaMoro.pdf: 14361310 bytes, checksum: 7a47a24fe44507b6aadb5fbe1b4d4105 (MD5) Made available in DSpace on 2017-05-24T18:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_PolyannadeSousaMoro.pdf: 14361310 bytes, checksum: 7a47a24fe44507b6aadb5fbe1b4d4105 (MD5) A bacia-rifte Araí, localizada na porção setentrional da Faixa Brasília, é uma entidade tectônica paleo/mesoproterozoica ainda pouco conhecida. Possui história evolutiva complexa, com inversão do rifte em meio a uma tectônica thick-skinned no Brasiliano. Alguns autores mencionam estruturas profundas desconhecidas tanto em termos de profundidade quanto em sua geometria. A utilização de dados geofísicos aplicados a essa problemática forneceram indicadores regionais essenciais ao entendimento das estruturas do rifte, permitindo uma melhor compreensão de seu arcabouço estrutural evolutivo. Nesse contexto, a bacia foi investigada com relação à sua resposta magnética e gravimétrica integrada a dados geológicos estruturais. A fim de esclarecer sua compartimentação tectônica, sistemas de falhas principais e profundidade do embasamento foi realizada análise geofísica por meio da Deconvolução de Euler e espectro radial de potência. Foram aplicados ainda os filtros Derivada Vertical, Derivada Tilt, Ângulo Tilt Horizontal e Derivada Tilt do Gradiente Horizontal Total sobre malhas individualizadas pelo Matched Filter. A partir destas, foram traçados os lineamentos magnéticos da região. O arcabouço tectônico interpretado apresentou direção preferencial N40E, compreendendo principalmente feições relacionadas ao Brasiliano. O Grupo Araí apresentou assinatura magnética preferencial em N50-80E composta por dois grupos de estruturas: aquelas relacionadas a reativações de falhas extensionais do rifte e estruturas associadas (pertencentes aos sistemas São Jorge-Alto Paraíso-Cormari, Cavalcante-Teresina e Teresina-Nova Roma) e as geradas essencialmente no Brasiliano. A integração de todos os resultados obtidos resultou num modelo conceitual 2D da bacia, com assinaturas geofísicas importantes em 37 km; 22,6 km; 15,6 km; 9,7 km; 8 – 2,3 km e 0,54 km; interpretadas, respectivamente, como a Descontinuidade de Mohorovicic, Superfície Curie, Descontinuidade de Conrad, intrusões graníticas pontuais, profundidades do embasamento e falhas superficiais. Os sistemas descritos evidenciam as principais falhas relacionadas ao rifte, convergindo para uma falha principal detectada até 22,6 km. As falhas diretamente relacionadas ao estágio rifte foram demarcadas pela Deconvolução de Euler e confirmadas pela presença de conglomerados de leques aluviais ao longo das mesmas. A compartimentação atual da bacia-rifte remonta ao Brasiliano, limitando blocos crustais com características distintas que condicionaram a atual geometria da bacia. Observando os resultados geofísicos, é válida a sugestão de que o Rifte Araí estaria associado a um processo extensional incompleto, não desenvolvendo margem passiva, mas compreendendo um rifte intracontinental isolado similar ao Midcontinent Rift. Located in the northern part of the Brasília Belt, the Araí Rift comprises a paleo-mesoproterozoic sedimentary basin which has been poorly studied. It has a complex evolutionary history, with inversion of the rift in a thick-skinned tectonic corresponding to Brasiliano Orogeny. Some authors mention deep structures that are unknown in terms of both depth and geometry. The use of geophysical data applied to such problem provided regional indexes that were essential to a better understanding of the rift structures and its evolutionary structural framework. In this context, the basin was investigated with respect to its magnetic and gravity responses integrated to structural geological data. A geophysical analysis was performed through the Euler Deconvolution and radial power spectra, to clarify the evolutionary scenario in which the basin is involved, its main fault systems, and depth of the basement. The Vertical Derivative, Tilt Derivative, Horizontal Tilt Angle, and Tilt Angle of the Total Horizontal Gradient filters were also applied to the grids individualized by the Matched Filtering. The magnetic structures of the region were delineated from these responses. The interpreted tectonic framework showed main direction in N40E, which mainly comprises features related to Brasiliano Orogeny. The Araí Group presented a magnetic signature in the direction N50-80E, composed of two main groups of structures: those related to reactivation of extension rift faults and associated structures (belonging to the São Jorge-Alto Paraíso-Cormari, Cavalcante-Teresina, and Teresina-Nova Roma systems) and the structures essentially formed in the Brasiliano. The integration of results obtained in this work resulted in a 2D conceptual model of the basin with important geophysical signatures in 37 km, 22.6 km, 15.6 km, 9.7 km, 8 – 2.3 km and 0.54 km, respectively interpreted as Mohorovicic Discontinuity, Curie Surface, Conrad Discontinuity, granitic intrusions, basement depths, and superficial faults. The fault systems previously mentioned describe the main faults related to the rift, converging to a main fault detected up to the depth of 22.6 km. The faults directly related to the rift stage were delineated by the Euler Deconvolution and confirmed by the presence of conglomerates of alluvial fans along these faults. The current geometry of the rift basin goes back to the Brasiliano, where the rift arms limited crustal blocks with distinct characteristics. From the observation of the geophysical results, it is suggested that the Araí Rift would be associated with an incomplete extensional process, comprising an isolated intracontinental rift similar to the Midcontinent Rift. |
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