Relação entre a modulação autonômica cardíaca no repouso supino e ortostático e o decremento cronotrópico após o teste de esforço máximo em indivíduos normais

Autor: Molina, Guilherme Eckhardt
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UnBUniversidade de BrasíliaUNB.
Druh dokumentu: Doctoral Thesis
Popis: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Doutorado em Ciências Médicas, Laboratório Cardiovascular, 2013.
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Introdução: Os mecanismos fisiológicos envolvidos na modulação autonômica cardíaca durante o período de decremento da freqüência cardíaca após o teste de esforço (FCR) é um assunto controverso e pouco explorado, considerando as adaptações cardiovasculares e a análise do risco prognóstico em diversas populações com condições clínicas e funcionais distintas. Objetivos: Correlacionar a FCR com a função autonômica cardíaca obtida na condição de repouso supino e ortostático e com a alteração da modulação autonômica cardíaca obtida por meio da mudança postural ativa da posição supina para a posição ortostática Indivíduos e Métodos: Foram avaliados 31 homens (n=31), adultos e clinicamente normais. A FCR no 1º, 3º e 5º minutos de recuperação após o teste de esforço foi correlacionada com as variáveis obtidas por meio das análises, temporal, espectral, tempo-frequencial e de Poincaré da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). A VFC foi obtida por meio do registro curto de 5 minutos nas posições, supina e ortostática. Para realização das análises, utilizou-se a correlação de Spearman no qual foi considerado o nível de significância de 5%. Resultados: Verificou-se a predominância parassimpática na posição supina no repouso. Na posição ortostática, verificou-se a retirada da modulação parassimpática com aumento da modulação simpática. A mediana (quartis) da FCR obtida no 1ºmin de recuperação (26; 20.2-32.5 bpm) não correlacionou-se com a VFC em ambas as posturas, supina e/ou ortostática (p=0.15-0.98) ou com a mudança postural ativa (p=0.07-0.88). A FCR no 3º (61; 56 - 64.7 bpm) e 5º (68; 62-73 bpm) minutos de recuperação não correlacionaram-se com a VFC na posição supina (p=0.05-0.98). A VFC na posição ortostática e o 3º e 5º minutos de recuperação correlacionaram-se inversamente com os índices parassimpáticos (p=0.01-0.04) e diretamente com os índices simpáticos, somente no 5º minuto de recuperação (p=0.04). Na postura ortostática, verificou-se a correlação direta da diminuição dos índices de modulação parassimpática com o 3º e 5º minutos de recuperação (p=0.0009-0.05), e não foi verificada correlação da modificação dos índices simpáticos (p=0.28-0.99) com a recuperação após o esforço. Conclusões: A FCR no 3º e 5º minutos de recuperação após o esforço correlaciona inversamente com os índices parassimpáticos obtidos na posição ortostática na condição de repouso e diretamente com a diminuição da atividade parassimpática associada com a mudança postural, enquanto verificou-se correlação oposta entre a FCR e os índices simpáticos. ___ ABSTRACT
Background: The autonomic modulation of post-exercise heart rate recovery (HRR) is an incompletely explored issue regarding cardiovascular adaptation and prognosis. Objective: To correlate the HRR with autonomic modulation both at rest and on standing up. Methods: HRR at 1, 3 and 5 min following maximal treadmill exercise and 5-min time- and frequency-domain and time-frequency analysis and Poincaré plot - heart rate variability (HRV) in resting supine and standing positions were correlated in 31 healthy young males using Spearman’s correlation, which was considered significant at a p
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