O PORTUGUÊS E O ESPANHOL NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ARGENTINA-BRASIL: EFEITOS POLÍTICOS NO STATUS DAS LÍNGUAS.

Autor: Sabroza, Daiana Marques
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFSMUniversidade Federal de Santa MariaUFSM.
Druh dokumentu: masterThesis
Popis: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Este trabajo investiga el estatus adquirido por las lenguas española y portuguesa en el contexto de la globalización de las relaciones económicas, políticas y culturales y de la integración regional, a partir de las políticas del MERCOSUR. Para ello, tomamos como corpus dos leyes, la Ley 11.161 / 2005, que establece la obligatoriedad de la inclusión de la enseñanza del español en el currículo de la escuela secundaria en Brasil, y la Ley 26 468/2008 que, en la misma dirección, ordena la creación de un propuesta curricular para la enseñanza del idioma portugués en Argentina. Desde la Teoría de la Enunciación, más específicamente, de la Semántica del Acontecimiento, propuesta por Eduardo Guimarães, y de la Política Lingüística, tal como es pensada en el ámbito de la Sociolingüística, como soporte teórico y metodológico, se toman estas leyes como una política lingüística advenida de los Estados, que revelan en su textualidad un discurso sobre las lenguas. Así, desde el funcionamiento semántico de las palabras "implantar" e "implementar" o sus derivadas, llegamos a cómo se está interpretando la enseñanza de español y portugués, y la integración y, por la misma vía, llegamos al status adquirido por las dos lenguas en esta coyuntura. Este trabajo se divide en cuatro capítulos: en el primero, se discute el tema de la globalización y sus efectos sobre la distribución de las lenguas dentro del espacio de enunciación del Mercosur; en el segundo, se presenta una visión general de las relaciones entre Brasil y Argentina y la enseñanza del español y el portugués en los respectivos países; en el tercero, desarrollamos los conceptos teóricos que guían este trabajo; en el cuarto y último capítulo, presentamos, contextualizamos y analizamos nuestro corpus. Los resultados muestran que a pesar de lo que apuntan todos los hechos, o sea, a la posibilidad de que las lenguas española y portuguesa sean entendidas como lenguas de la integración regional, la textualidad de los documentos oficiales y, más específicamente, de la Ley de Brasil, apunta a una ruptura con el discurso de la integración, la medida en que solo instauran la obligatoriedad, pero no presentan mecanismos para el desarrollo de una política de lenguas significativa.
Este trabalho investiga o status adquirido pelas línguas portuguesa e espanhola no contexto da globalização das relações econômicas, políticas e culturais e da integração regional, a partir das políticas advindas do Mercosul. Para isso, tomamos como corpus duas Leis, a Lei 11.161/2005, que institui a obrigatoriedade da inclusão do ensino de espanhol no currículo do Ensino Médio, no Brasil, e a Lei 26.468 que, na mesma direção, torna obrigatória a criação de uma proposta curricular para o ensino de língua portuguesa na Argentina. Tendo a Teoria da Enunciação, mais especificamente, a Semântica do Acontecimento, proposta por Eduardo Guimarães, e a Política Linguística, tal como ela é pensada no âmbito da sociolinguística, como aporte teórico-metodológico, tomamos estas Leis enquanto uma política linguística advinda dos estados que revela em sua textualidade um discurso sobre as línguas. Assim, a partir do funcionamento semântico das palavras implantar e implementar ou de suas derivadas, chegamos ao modo como o ensino de espanhol e português e a integração estão sendo interpretados e, pelo mesmo caminho, ao status adquirido por essas duas línguas nessa conjuntura. Esta dissertação está dividida em quatro capítulos: no primeiro, discutimos a questão da globalização e de seus efeitos na distribuição das línguas dentro do espaço enunciativo do MERCOSUL; no segundo, apresentamos um panorama das relações entre Brasil e Argentina e do ensino de espanhol e português nos respectivos países; no terceiro, desenvolvemos os conceitos teóricos que norteiam este trabalho; no quarto e último capítulo, apresentamos, contextualizamos e analisamos nosso corpus. Os resultados mostram, que apesar de todos os fatos apontarem para a possibilidade de as línguas portuguesa e espanhola serem entendidas como línguas da integração regional, a textualidade das Leis e, mais especificamente, da Lei brasileira, aponta para uma ruptura com os discursos da integração, na medida em que apenas instauram a obrigatoriedade, mas não apresentam os mecanismos para o desenvolvimento de uma política de línguas significativa.
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