Avaliação bioquímica e densitométrica dos efeitos do ultra-som terapêutico de 1 mhz, na dose de 0,5 OU 1 W/cm2, sobre o tecido ósseo de cães
Autor: | Silveira, Douglas Severo |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFSMUniversidade Federal de Santa MariaUFSM. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Tendineous injuries on distal extremity of members are among the most frequent alterations of the locomotor system in both human and animal clinic-surgical routine and frequently adjuvant therapies are needed for the complete return of the physiological functions. The Therapeutic Ultrasound (TUS) is the most commonly used mode of treating tendineous injuries in rehabilitation clinics. However, due to the lack or the disagreements on specific studies about its effects on bone tissues, the use of TUS on distal regions of members, rich in bone protuberances and areas without muscular covering, always worries the professionals of the medical area. With the intention of clarifying the effects of TUS on bone tissue, 18 dogs were separated randomly into 3 groups, in which they received continuous ultrasonic treatment of 1 MHz for 5 minutes during 20 days on the cranium-distally region of the radio and ulna. According to the pre-determined groups, the frequency of TUS applied was of 0.5 or 1 W/cm2. The serum levels of total proteins, albumin, total calcium, ionic calcium, phosphates, alkaline phosphatase and bone alkaline phosphatase, were measured before the beginning of the therapy and after days 4, 7, 11, 14 and 20 of the treatment. The treated regions were also radiographed for analysis of bone densitometry in radiographic images before the therapy and at the end of the treatment. The laboratory exams detected normal serum levels for the main items researched, excepted for albumin which was inferior to the reference values. The statistic analysis of the results obtained show that the TUS caused alteration on the mineral bone metabolism and on the activity of the osteoblasts, especially on the first 7 days of the application, but did not alter the mineral bone density, no matter what dose was used (0.5 or 1 W/cm2). One can conclude that for the parameters in the experiment, TUS in regions of bone protuberances or deprived of muscular covering can be applied with safety. As lesões tendíneas nas extremidades distais dos membros, estão entre as mais freqüentes alterações do aparelho locomotor da rotina clínico-cirúrgica humana e animal e, não raro, necessitam de terapias adjuvantes para seu completo retorno às funções fisiológicas. O ultra-som terapêutico (UST) é a modalidade mais utilizada nas clínicas de reabilitação para tratar lesões tendíneas, mas devido à falta ou a divergências de estudos específicos sobre seus efeitos no tecido ósseo, sua utilização sobre as regiões distais dos membros, ricas em protuberâncias ósseas e áreas desprovidas de cobertura muscular, sempre preocuparam os profissionais da área médica. No intuito de esclarecer os efeitos do UST sobre o tecido ósseo, 18 cães foram divididos aleatoriamente em três grupos, onde receberam tratamento ultra-sônico contínuo, de 1MHz, durante 5 minutos diários, por um período de 20 dias sobre a região crânio-distal do rádio e ulna. De acordo com os grupos prédeterminados, a freqüência do UST aplicada foi de 0,5 ou 1 W/cm2. Foram mensurados os níveis séricos de proteínas totais, albumina, cálcio total, cálcio iônico, fósforo, fosfatase alcalina e fosfatase alcalina óssea no momento anterior ao começo da terapia e após 4, 7, 11, 14 e 20 dias de tratamento. Também foram radiografadas as regiões tratadas, para análise de densitometria óssea em imagens radiográficas, antes da terapia e ao final do tratamento. Os exames laboratoriais detectaram níveis séricos normais para os principais itens pesquisados, apenas a albumina foi inferior aos valores de referência. As análises estatísticas dos resultados obtidos evidenciaram que o UST causou alterações no metabolismo mineral ósseo e na atividade dos osteoblastos, principalmente nos primeiros 7 dias de aplicação, porém não alteraram a densidade mineral óssea, não importando a dose utilizada (0,5 ou 1 W/cm2). Conclui-se que dentro dos parâmetros utilizados no experimento, a utilização do UST em regiões ósseas protuberantes ou desprovidas de cobertura muscular pode ser feita com segurança. |
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