Comprimento do tel?mero e curso de vida: rela??es com condi??es de sa?de, marcadores inflamat?rios e desempenho f?sico em idosas da comunidade
Autor: | Oliveira, Bruna Silva |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFRNUniversidade Federal do Rio Grande do NorteUFRN. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-17T23:20:36Z No. of bitstreams: 1 BrunaSilvaOliveira_TESE.pdf: 2168230 bytes, checksum: e104821a58eb464892a9329229db3c08 (MD5) Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-20T23:37:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BrunaSilvaOliveira_TESE.pdf: 2168230 bytes, checksum: e104821a58eb464892a9329229db3c08 (MD5) Made available in DSpace on 2017-04-20T23:37:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BrunaSilvaOliveira_TESE.pdf: 2168230 bytes, checksum: e104821a58eb464892a9329229db3c08 (MD5) Previous issue date: 2016-11-25 Introdu??o: o comprimento do tel?mero (TL) tem sido apontado como um poss?vel biomarcardor do envelhecimento celular, pois ocorre encurtamento fisiol?gico e progressivo do seu tamanho com o decorrer das replica??es celulares. Adicionalmente a esse encurtamento fisiol?gico, a disfun??o do TL tamb?m ? favorecida pela exposi??o ao estresse oxidativo, a inflama??o e ap?s o estresse psicossocial cr?nico. Existe ainda uma lacuna de conhecimento sobre as altera??es do TL durante o curso de vida em popula??es de mulheres idosas brasileiras, havendo a necessidade de estudos que possibilitem melhor entendimento da influ?ncia de contrastes sociais, condi??es socioecon?micas desfavor?veis, bem como exposi??o ao estresse social cr?nico no TL. Objetivos: 1) desenvolver uma revis?o sistem?tica para explorar as evid?ncias sobre associa??es entre estresse cr?nico durante o curso de vida e TL; 2) investigar poss?veis associa??es entre TL e adversidades na inf?ncia (social e econ?mica) em mulheres idosas com diferentes n?veis de escolaridade; 3) avaliar se o TL est? relacionado com doen?as cr?nicas e biomarcadores inflamat?rios em mulheres idosas; e 4) verificar se tel?meros mais curtos est?o associados com pior desempenho f?sico e maior autorrelato de limita??es funcionais em idosas. Materiais e m?todos: foi desenvolvida uma revis?o sistem?tica seguindo protocolo publicado em 2014. Concomitantemente, realizou-se um estudo observacional anal?tico de car?ter transversal com uma amostra de mulheres (n=106) com diferentes n?veis de escolaridade (ensino m?dio incompleto e ensino m?dio completo) na faixa et?ria de 64-74 anos e residentes no munic?pio de Natal (Rio Grande do Norte). Os dados foram coletados no per?odo de maio de 2014 a mar?o de 2015. A quantifica??o relativa do tamanho dos tel?meros (T/S) de leuc?citos foi realizada por meio da qPCR em tempo real em 83 mulheres. O question?rio padronizado incluiu informa??es sociodemogr?ficas, adversidades na inf?ncia, medidas antropom?tricas, autorrelato de sa?de, fun??o cognitiva, h?bitos de vida, condi??es cr?nicas de sa?de, capacidade funcional e desempenho f?sico (short physical performance battery, velocidade da marcha e for?a de preens?o manual). Foram analisados tamb?m biomarcadores inflamat?rios (interleucina-6 e prote?na c reativa). Para an?lise estat?stica, foram considerados p0,05). Condi??es cr?nicas de sa?de, medidas antropom?tricas, fatores de risco cardiovasculares e marcadores inflamat?rios n?o foram associados com o TL, mesmo ap?s o ajuste para idade, escolaridade e adversidades na inf?ncia (p>0,05). Igualmente, o TL n?o foi relacionado com nenhuma das vari?veis utilizadas para avaliar o desempenho f?sico e a capacidade funcional (p>0,05). Conclus?es: a rela??o positiva inesperada entre menor escolaridade e adversidades na inf?ncia com TL sugere que os participantes sobreviveram a duras condi??es de vida e que, provavelmente, essas mulheres t?m o TL mais longo em rela??o ao daquelas de sua coorte de nascimento. A aus?ncia de rela??o entre TL e doen?as cr?nicas, risco cardiovascular, inflama??o e desempenho f?sico, n?o deu suporte ? hip?tese de que o TL ? um biomarcador do envelhecimento na popula??o em estudo, por?m corrobora outros estudos que revelaram que o TL pode ser considerado um marcador de longevidade, independentemente de condi??es de sa?de e desempenho f?sico. Introduction: Telomere length (TL) has been pointed out as a possible biomarker of cellular aging, as its physiological size progressively shortens with the course of cellular replications. In addition to this physiological shortening, TL dysfunction is also stimulated by exposure to oxidative stress, inflammation and after chronic psychosocial stress. There is also a lack of knowledge about TL changes during the course of life in populations of older Brazilian women, and there is a need for studies which foster a better understanding of the influence of social contrasts, unfavorable socioeconomic conditions, as well as exposure to chronic social stress in TL. Objectives: 1) To develop a systematic review to explore the evidence on associations between chronic stress over the life course and TL; 2) To investigate possible associations between TL and childhood adversities (social and economic) in older women with different levels of education; 3) To evaluate whether TL is related to chronic diseases and inflammatory biomarkers in older women; and 4) To verify whether shorter telomeres are associated with poorer physical performance and higher self-reported functional limitations in older adults. Materials and methods: A systematic review was developed following a protocol published in 2014. An observational cross-sectional analytical study was concomitantly carried out with a sample of women (n = 106) with different levels of education (incomplete secondary education and complete secondary education) in the age group of 64-74 years residing in the municipality of Natal (Rio Grande do Norte). Data were collected from May 2014 to March 2015. The relative quantification of leukocyte telomere size (T/S) was performed by real-time qPCR in 83 women. The standardized questionnaire included sociodemographic information, childhood adversities, anthropometric measures, self-reported health, cognitive function, life habits, chronic health conditions, functional capacity and physical performance (short physical performance battery, gait speed and manual grip strength). Inflammatory biomarkers (interleukin-6 and c-reactive protein) were also analyzed. For statistical analysis, p0.05). Chronic health conditions, anthropometric measures, cardiovascular risk factors and inflammatory markers were not associated with TL, even after adjusting for age, schooling and childhood adversities (p>0.05). Similarly, TL was not related to any of the variables used to assess physical performance or functional capacity (p>0.05). Conclusions: The unexpected positive relationship between TL and lower education level and childhood adversities suggests that participants survived harsh living conditions and that these women probably have longer TL in relation to others among their birth cohort. The lack of relationship between TL and chronic diseases, cardiovascular risk, inflammation and physical performance did not support the hypothesis that TL is an aging biomarker in the population under study, but corroborates other studies that have shown TL to be considered as a marker of longevity, regardless of health conditions and physical performance. |
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