Raiva urbana no Rio Grande do Sul: circulação do vírus da raiva em morcegos não hematófagos no município de Pelotas e perfil da profilaxia antirrábica humana pré-exposição
Autor: | Mota, Roberta Silva Silveira da |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPELUniversidade Federal de PelotasUFPEL. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Submitted by Ubirajara Cruz (ubirajara.cruz@gmail.com) on 2017-06-09T14:44:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Roberta Silva Silveira da Mota.pdf: 5877448 bytes, checksum: e1775066c7225b12cb1987370c762960 (MD5) Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-06-09T14:56:22Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Roberta Silva Silveira da Mota.pdf: 5877448 bytes, checksum: e1775066c7225b12cb1987370c762960 (MD5) Made available in DSpace on 2017-06-09T14:56:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Roberta Silva Silveira da Mota.pdf: 5877448 bytes, checksum: e1775066c7225b12cb1987370c762960 (MD5) Previous issue date: 2016-01-20 Sem bolsa As ações do Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) levaram a uma importante redução de casos humanos e a um controle do ciclo urbano em cães e gatos, nas diferentes regiões do país, contudo a raiva continua sendo um grave problema de Saúde Pública no Brasil e no mundo. O Rio Grande do Sul (RS) apresenta status de área controlada para o ciclo urbano há cerca de 20 anos, sem circulação de variantes caninas e sem o registro de casos humanos. Entretanto, verifica-se a manutenção de ciclos silvestres representados por quirópteros, inclusive em áreas urbanas. Este estudo foi organizado em dois sub-projetos. O primeiro teve por objetivo conhecer o comportamento do ciclo aéreo da doença na área urbana do município de Pelotas, RS, utilizando técnicas de diagnóstico padrão ouro, sorológicas e de biologia molecular, e desta forma, caracterizar a infecção pelo vírus da raiva em morcegos. O segundo subprojeto, a partir do entendimento de que um importante pilar da prevenção da doença em humanos consiste na profilaxia pré-exposição dos grupos de risco, buscou descrever o perfil dos atendimentos para profilaxia antirrábica pré-exposição (PArPE) humana realizados pelas Secretarias Municipais de Saúde, conforme metodologia do PNPR do Ministério da Saúde (MS), no Estado, através de um estudo descritivo a partir de dados coletados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN Net) do MS. Foram coletados 238 morcegos e submetidos a diagnóstico rábico padrão e técnicas complementares. Daqueles em que se pode recuperar sangue, foi realizada sorologia. A prevalência de vírus rábico foi de 3,60%, confirmados por IFD, RT-PCR do cérebro e da glândula salivar. A prevalência de anticorpos através do teste rápido de inibição de foco da fluorescência (RFFIT) foi 23,27% enquanto que no microteste simplificado de inibição da fluorescência (SFIMT) foi de 51,5%. Por outro lado, foi demonstrado que há diversas inconsistências no uso da PArPE no RS, com uso de tratamento em muitas situações em que não haveria a indicação e, ao mesmo tempo, mantendo pessoas em situação de risco não protegidas. A implicação destes achados é discutida nos dois artigos. The National Rabies Prophylaxis Program (PNPR) actions led to an important reduction of human cases and certain control of urban cycle in cats and dogs, in different regions of the country. However, rabies still is a serious Public Health issue in Brazil and in the world. The state of Rio Grande do Sul (RS) is an area where the urban rabies cycle is considered controlled for about 20 years, having no canine virus variants circulation and no human cases registered. However, the maintenance of chiropters wild cycles still is detected, including among urban areas. The research was divided in two sub-projects. The first one aimed studying the disease's aerial cycle in the city of Pelotas, RS, through gold standard diagnosis, molecular biology and serological techniques, and then establishing the rabies virus infection in bats. The second subproject, based on the understanding that the pre-exposure prophylaxis in risk groups is the cornerstone of human rabies prevention, sought describing the human anti-rabies pre-exposure prophylaxis intervention (PArPE) profile, performed in State public health secretariats, according the methodology presented in the Ministry of Health's National Human Rabies Prophylaxis Program, through a descriptive study using data collected by the Ministry of Health's National Notification of Diseases System (SINAN Net). To that end, 238 bats were collected and put through standard rabies diagnosis and complementary techniques. Serology was performed in those which blood was found. Rabies virus prevalence was 3.60%, confirmed through DFA test, and brain and salivary gland RT-PCR. Antibodies prevalence through Rapid fluorescent focus inhibition test (RFFIT) was 23.27%, and 51.5% through Simplified fluorescent inhibition microtest (SFIMT). On the other hand, it was shown that the PArPE application in RS is inconsistent, where the treatment has been used in many situations in which it wouldn't be indicated, and, at the same time, leaving people in risk situations unprotected. These results implications are discussed in both articles. |
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