Ostracodes da transição entre as formações Itamaracá e Gramame Bacia Paraíba: taxonomia, implicações paleoecológicas, paleoambientais e bioestratigráficas
Autor: | Regina Moura, Cleide |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2007 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPEUniversidade Federal de PernambucoUFPE. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2014-06-12T18:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7522_1.pdf: 5933650 bytes, checksum: 67538ab6283f02a5a412916ad36eaa6e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Os ostracodes cretáceos marinhos ocorrem de forma relativamente abundante nas bacias sedimentares marginais brasileiras, e estão sendo alvo de diversos trabalhos que permitirão estudos mais acurados em paleoecologia, interpretações paleoambientais, paleobigeografia e na bioestratigrafia. Neste trabalho foram estudados ostracodes marinhos de vinte amostras do testemunho IG03PE do Projeto Fosfato (CPRM) localizado na cidade de Igarassu-PE, no intervalo de transição entre a Formação Itamaracá e Gramame. O material também foi descrito do ponto de vista faciológico, contribuindo com as interpretações paleoambientais juntamente com os ostracodes que foram identificados, descritos e ilustrados. A faciologia foi feita de modo a discutir as formações Itamaracá e Gramame no testemunho, assim como suas respectivas relações com a microfauna das amostras analisadas. Na Formação Itamaracá foram individualizadas quatro fácies com altos valores de raio gama representando as camadas ricas em fosfato (A1, A2, A3 e C1), caracterizadas por siliciclastos com cimento dolomítico, variando das fácies A1 a A3 de arenitos grossos a finos e a fácies C1 que representa um wackstone. Na Formação Gramame foi identificada apenas uma fácies caracterizada por um mudstones/wackstones, bastante bioturbado. Foram identificadas 12 espécies, do total de 178 espécimes, todas pertencentes à Formação Gramame, na Formação Itamaracá não foi encontrado ostracode marinho. A maioria dos exemplares classificados pertence ao gênero Cytherella representando sete tipos diferentes de espécies, sendo a Cytherella aff. ovoidea mais abundante. Além destes ocorrem também Paracosta, Loxoconch, Protobutonia e Cythereis ? como formas mais raras. A presença dos ostracodes, associados aos outros microfósseis principalmente foraminíferos, forneceram dados paleoecológicos, paleoambientais e bioestratigráficos, que sugerem que as camadas fosfáticas da Formação Itamaracá foram depositadas em um ambiente marinho raso de alta energia, de idade Maastrichtiana, estando o nível do mar aumentando relativamente até a transição com a Formação Gramame. A Formação Gramame é constituída por uma fauna exclusivamente marinha, cuja associação microfossílifera indica um ambiente marinho relativamente profundo de zona nerítica externa de idade Maastrichtiana superior |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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