Myxomycetes em unidades de conservação de floresta atlântica do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil
Autor: | BEZERRA, Andrea Carla Caldas |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2008 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPEUniversidade Federal de PernambucoUFPE. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo71_1.pdf: 6432168 bytes, checksum: b058f0e7a04f3a7597a3f392a83a8c69 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico A partir do Século XIX, 219 espécies de Myxomycetes foram encontradas no Brasil, em diferentes ecossistemas e substratos. Nos estados nordestinos, vários trabalhos já foram realizados, porém são ainda quase desconhecidas as mixobiotas do Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte. No que se refere ao estado norte riograndense, os registros limitam-se a 11 espécies de Myxomycetes, conforme exsicatas depositadas no herbário UFP. Considerando a ausência de estudos sobre a mixobiota do Rio Grande do Norte e sua importância como componente da microbiota da Floresta Atlântica, efetuou-se um estudo taxonômico-ecológico na Reserva Particular do Patrimônio Natural Mata Estrela (06o22 10 a 06o22 43 S e 34o58 29 a 35o00 28 W) e no Parque Estadual Dunas do Natal (05o 48 S a 05o 53 S e 35o09 W a 35o12 W). De 2004 a 2007, foram coletados esporocarpos de mixomicetos em oito expedições de quatro dias cada uma, realizadas em diferentes estações do ano. Das coletas resultaram 1200 cultivos em câmara-úmida com casca de árvores vivas, plantas suculentas (Bromeliaceae, Cactaceae), folhedo de solo e aéreo (Arecaceae, Bromeliaceae, Cactaceae e Cecropiaceae). Exsicatas representativas das coleções encontram-se depositadas no herbário UFP (Universidade Federal de Pernambuco, Recife). Foram obtidas 946 espécimes, entre as quais estão representados os seguintes táxons: Ceratiomyxales, Ceratiomyxaceae (Ceratiomyxa, 1sp.); Echinosteliales, Echinosteliaceae (Echinostelium, 1 sp.) e Clastodermataceae (Clastoderma, 2 spp.); Liceales, Cribrariaceae (Cribraria, 6 spp.), Liceaceae (Licea, 2 spp.) e Reticulariaceae (Lycogala, 2 spp., Tubifera, 1 sp.); Trichiales, Trichiaceae (Arcyria, 4 spp., Hemitrichia, 4 spp., Metatrichia 1 sp., Perichaena 2 spp., Trichia 1 sp.); Physarales, Didymiaceae (Diachea¸1 sp., Diderma, 3 spp., Didymium, 3 spp.) e Physaraceae (Badhamia, 1 sp., Craterium, 1 spp., Physarella, 1 sp., Physarum, 10 spp.); e Stemonitales, Stemonitaceae (Collaria 1 sp., Comatricha 3 spp., Macbrideola 2 spp., Paradiacheopsis 1 sp., Stemonitis 2 spp, Stemonaria 1 sp.). Destes registros, 51 constituem primeira referência para o estado do Rio Grande do Norte. O conhecimento da distribuição de Licea floriformis T. N. Lakh. & R. K. Chopra foi ampliado na Região Neotropical; Clastoderma pachypus Nann.-Bremek., Comatricha longipila Nann.-Bremek, Macbrideola decapillata H. C. Gilbert e Paradiacheopsis longipes Hoof & Nann.-Bremek., estão sendo relatadas pela primeira vez para o Brasil e pela segunda vez na Região Neotropical. Diderma sp. é uma nova referência para ciência. Os resultados obtidos constituem os artigos que compõem a presente tese: o primeiro traz a composição da mixobiota no Parque Estadual Dunas do Natal; o segundo relata a ocorrência do gênero Paradiacheopsis no Brasil; o terceiro relaciona as espécies corticícolas no Parque Estadual Dunas do Natal com as espécies de árvores nas quais esporularam; o quarto artigo trata de uma espécie de Diderma como nova referência para ciência; o quinto enfoca a mixobiota do folhedo aéreo ocorrente nas duas unidades estudadas, um tipo de microhabitate só recentemente explorado para este e outros grupos de organismos de florestas tropicais úmidas; o sexto trata especificamente da mixobiota associada à embaúba (Cecropia adenopus Mart. ex Miq.), por ter sido observada a freqüente ocorrência de Myxomycetes em suas folhas e ramos; o último artigo trata da composição da mixobiota da Reserva Particular do Patrimônio Natural Mata Estrela, no Rio Grande do Norte |
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