Desculpe o transtorno, estamos em obras para melhor servi-lo! a educação ambiental no contexto da apropriação privada da natureza no licenciamento ambiental

Autor: Dias, Eugênia Antunes
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da FURGUniversidade Federal do Rio GrandeFURG.
Druh dokumentu: Doctoral Thesis
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A apropriação privada e degradante da natureza é desigual, pois exclui as classes oprimidas, fenômeno denominado de injustiça ambiental. A natureza é privatizada via licenciamento ambiental, mediante atuação articulada entre Estado e capital, respaldados pelo mito do Desenvolvimento Sustentável promotor da aliança impossível entre crescimento e proteção ambiental, discurso amortecedor de resistências e maquiador de impactos e conflitos ambientais, processo que desenha a crise ecológica e sua relação direta com o modelo hegemônico capitalista. Valendo-se do método dialético, mediante revisão bibliográfica e pesquisa documental em documentos públicos relativos ao processo licenciamento ambiental da duplicação da rodovia BR-116/392 no RS, de informativos produzidos pelo licenciado (DNIT) e de jornais locais, a pesquisa objetivou identificar limites e potencialidades da Educação Ambiental (EA) na gestão ambiental pública como medida mitigadora e compensatória de impactos ambientais e sociais, e suas implicâncias na participação das comunidades atingidas para o controle social do Estado e na distribuição do ônus e do bônus de obras e/ou atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, na perspectiva do enfrentamento da injustiça ambiental. Para tanto, especificidades da EA neste cenário foram identificadas e relacionadas com a sua potência em manter (EA Conservadora) ou superar a injustiça ambiental e a degradação na natureza (EA Transformadora) aproveitando-se do caráter contraditório do Estado. Destacou-se a influência do Liberalismo e do Neoliberalismo no arcabouço legal brasileiro, apontando o papel contraditório e atuante do Estado frente aos ímpetos da acumulação do capital concluindo-se que as políticas ambientais, onde está inserida a EA, em geral não tem obtido êxito em mitigar e/ou compensar a crise ecológica na escala necessária, mas tão somente regular a degradação e a apropriação privada da natureza, reificando quem ganha e quem perde neste processo. Por fim, são apontados aperfeiçoamentos a EA vinculada ao licenciamento ambiental.
The private appropriation of nature and degrading is uneven, as it excludes the oppressed classes, called environmental injustice phenomenon. Nature is privatized via environmental licensing by the articulation between state and capital, backed by the myth of Sustainable Development promoter alliance impossible between growth and environmental protection, shock resistance and speech makeup of environmental impacts and conflicts, a process that draws the ecological crisis and its direct relationship with the hegemonic capitalist model. Making use of the dialectical method, through literature review and documentary research in public documents relating to the licensing process of doubling the highway BR- 116/392 in RS, licensed by the produced information (DNIT) and local newspapers, the survey aimed to identify limits and potential of environmental education (EE) in public management as mitigation and compensatory measure environmental and social impacts and their implications on the participation of affected communities for social control of the state and distribution of the burden and the bonus works and/or effective activities or potentially polluting, in view of the environmental injustice confrontation. Therefore, specific EE in this scenario were identified and related to its power to keep (EE Conservative) or exceed environmental injustice and degradation in nature (EE Manufacturing) taking advantage of the contradictory character of the state. Highlighted the influence of liberalism and neoliberalism in the Brazilian legal framework, pointing the contradictory and active role of the state to the front of capital accumulation outbursts concluding that environmental policies, where it operates the EE in general has not been successful to mitigate and/or compensate for the ecological crisis on the scale required, but only regulate the degradation and the private appropriation of nature, reifying who wins and who loses in this process. Finally, improvements are pointed EE linked to environmental licensing.
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