Método de Granier e transpiração do mogno africano

Autor: Sérvulo, Ana Cláudia Oliveira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFGUniversidade Federal de GoiásUFG.
Druh dokumentu: masterThesis
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
The African Mahogany’s commercial exploitation in the Brazilian Midwest lacks information to assist management strategies of the specie and natural resources, specially water. The transpiration and growth analysis are useful, not just for water management, but also to support physiological studies. The Granier method (thermal dissipation probe – TDP) uses sap flow measurements to estimate transpiration in woody species, however it requires validate for each new specie. This paper aimed to study the African Mahogany’s water consumption and growth in the Cerrado bioma. The main activities aimed to: a) Adjust the Granier’s sap flux method to African Mahogany; b) Quantify water consumption and vegetative growth on a 2.5 years old African Mahogany’s forest, under two water regimes; c) Establish relations between tree transpiration and atmospheric water demand. This research consisted of two experiments. The first one, happened in oct-nov/2014 and feb-may/2015, consisted of the Granier’s model adjustment with aid of the lysimetry, for use in African Mahogany’s transpiration measurements. The second experiment, happened between oct/2014 and oct/2015, on a commercial forest up to 2.5 years old, evaluated water consumption (transpiration by leaf area – T) using integrated sap flux measurements by TDP, and vegetative growth [leaf area (AF), diameter at breast height (DAP), tree height (Alt), trunk volume (VTR) and leaf dry biomass (BMF)], treatments were defined as: T1 – forest with irrigation interrupted at two years old; T2 – forest without irrigation. The adjusted sap flux model to African mahogany is F    k  AS 6 1,231 268,25 10, and the original Granier’s model underestimates the transpiration in 39.1%. The average potential transpiration was between 2.1 and 34.8 L day-1. In field conditions, the growth benefits from the T1 are seen in highest values for AF, DAP and BMF. However, the Alt and VTR are not significant different. The monthly T under field conditions varied between 10.2 and 24.2 L m-2, except for jul-aug/2015, when T2 transpiration was higher. The combination of bigger leaf area and low soil water content led to T1’s water deficit scenario.
A exploração comercial do Mogno Africano (Khaya ivorensis) no Centro- Oeste brasileiro carece de informações sobre a espécie para auxiliar no desenvolvimento de estratégias de ações no manejo da espécie e dos recursos naturais, em especial a água. Para tal, os estudos do processo transpiratório e de análise de crescimento são úteis, não só para o manejo da água no processo produtivo, como também para sustentar estudos fisiológicos. O método de Granier (sonda de dissipação térmica – SDT) utiliza a medida do fluxo de seiva como base para estimativa da transpiração em espécies lenhosas, todavia seu uso requer validação do modelo para cada nova espécie. Este trabalho tem como objetivo determinar consumo hídrico e o crescimento do Mogno Africano no bioma Cerrado. As atividades envolvidas visaram: a) Ajustar o modelo de Granier para estimativa da transpiração em Mogno Africano; b) Quantificar o consumo de água e o crescimento vegetativo em uma floresta a partir dos 2,5 anos de idade em dois regimes hídricos; c) Estabelecer a relação entre a transpiração das árvores e a demanda hídrica da atmosfera em condições naturais de disponibilidade de água no solo. A pesquisa constituiu de dois experimentos. O primeiro experimento foi realizado entre out-nov/2014 e fev-mai/2015 e objetivou o ajuste do modelo de Granier a partir da lisimetria na medida da transpiração do Mogno Africano. O segundo experimento foi realizado a campo entre out/2014 e out/2015, em um plantio comercial a partir de 2,5 anos de idade, avaliou-se o consumo hídrico (transpiração por unidade de área foliar – T), por meio da integração do fluxo de seiva medido com a SDT, e o crescimento vegetativo [área foliar (AF), diâmetro à altura do peito (DAP), altura (Alt), volume de tronco (VTR) e biomassa seca de folhas (BMF)]; os tratamentos foram definidos como: T1 – floresta com irrigação interrompida aos dois anos; T2 – floresta não irrigada. O modelo ajustado para o Mogno Africano é F    k  AS 6 1,231 268,25 10. O modelo original de Granier subestima em 39,1% a transpiração do Mogno Africano. A transpiração potencial média foi de 13,0 L dia-1. Em campo, a superioridade do crescimento em AF, DAP e BMF prevaleceu para o tratamento T1. Porém o incremento em Alt e VTR foi similar nos dois grupos avaliados. A T em campo variou entre 10,2 e 24,2 L m-2 mês-1, respondendo diretamente à demanda evaporativa atmosférica, exceto em jul e ago/2015, nos quais T2 apresentou maior T. A combinação entre maior área foliar e baixo armazenamento de água no solo (a partir de 33,6 mm) promoveu menor transpiração à T1 devido ao esgotamento precoce da água do solo.
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