Higienização das mãos em Centro de Material e Esterilização
Autor: | Pires, Francine Vieira |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2013 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFGUniversidade Federal de GoiásUFG. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-08-29T12:22:53Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Francine Vieira Pires.pdf: 537860 bytes, checksum: d69c85b88a82a4165ddd8c900edd48bd (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Made available in DSpace on 2014-08-29T12:22:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Francine Vieira Pires.pdf: 537860 bytes, checksum: d69c85b88a82a4165ddd8c900edd48bd (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-05-10 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG This study addresses hand hygiene (HH) in the context of Materials and Sterilization Centers (MSC), hospital support units where patients are not present. Knowledge of the practice of HH in this unit is an important step in the development and validation of procedures related to HH. The general objectives in this study were: to analyze the practice of HH in an MSC. The specific objectives were: to identify the physical and material resources and the availability thereof with regard to HH in a MSC; to identify opportunities for HH for staff who work in a MSC; to assess compliance with HH procedures for staff who work in a MSC; to classify the HH techniques used for staff who work in a MSC. Exploratory, descriptive, cross-sectional, quantitative approach, performed in cooperation with the staff who work in a hospital MSC at a large university hospital in the city of Goiânia, Brazil. The targets of observation were the physical resources and raw materials available for HM. Data were collected in a period from July to November 2012 in two steps. Collection started with filling in a checklist using direct and non-participant observation of resources and supplies (soap, alcohol, etc.) available for HH, opportunities for HH and following standardized HH technique, followed by an interview of a subject where consent was obtained. It used descriptive statistics for frequency. The study was approved by a research ethics committee of the participating institiution and pertinent ethical guidelines were observed. The study included 33 workers, two without specific training in nursing. The study observed the availability of supplies, however a lack of systematic replacement resulted in the unavailability of certain materials, although the employee was empowered to perform the HH in a freely accessible, adjacent area. Some inadequate resources and procedures were observed, such as manual dispensers, recycled paper towels, drying hands on communal cloth cotton fabric towels, and wiping hands on clothes. Greater compliance with HH procedures in the different areas of the MSC was observed "at the start of the shift" and "after removing gloves." Observations in clean and restricted areas indicated that perhaps more consistency in establishing regular intervals of time should be established for workers to perform HH. Most workers reported having been trained on this subject, but compliance with HH technique was mostly irregular. Low use of alcohol-based hand sanitizer was observed, while it was always available. Most workers voiced concerns over which method for HH to choose for use in each situation. In the opinion of employees, availability of resources and supplies creates a favorable atmosphere for compliance with HH procedures, including personal factors cited, such as the recognition that the protection of the employee comes first, followed by the the protection of the equipment being sterilized or compliance with HH procedures. These results are similar to findings of studies in units where patients are present and places the MSC in the same position as to require additional training and monitoring of compliance with hand hygiene. O estudo aborda a higienização das mãos (HM) no contexto do Centro de Material e Esterilização (CME), unidade de apoio hospitalar, onde o cliente está ausente. O conhecimento da prática de HM, nessa unidade, é uma etapa importante para a elaboração e validação de indicadores de HM. O objetivo geral do estudo foi: analisar a prática de HM em um CME. E os objetivos específicos foram: identificar os recursos físicos e materiais e sua disponibilidade para a HM em um CME; identificar as oportunidades de HM por membros da equipe que atuam em um CME; avaliar a adesão à prática de HM por membros da equipe que atuam em um CME; descrever a técnica utilizada para a HM pelos membros da equipe que atuam em um CME. Estudo exploratório, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, realizado com os membros da equipe que atuam em um CME de um hospital de ensino de grande porte do município de Goiânia – GO. Ainda foi alvo de observação os recursos físicos e insumos disponíveis para HM. A coleta de dados ocorreu no período de julho a novembro de 2012, realizada em duas etapas. Iniciou com o preenchimento do check list por meio de observação direta e não participante sobre recursos e insumos disponíveis para HM, oportunidades de HM e a sequência padronizada da técnica de HM, seguido pela aplicação de uma entrevista aos mesmos sujeitos da observação, momento em que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foi utilizada a estatística descritiva pela medida de frequência simples para a análise dos dados. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição participante e foram observados os aspectos éticos pertinentes. Participaram do estudo 33 membros da equipe, sendo dois sem formação específica em enfermagem. Observou-se disponibilidade de recursos e insumos para HM, embora a falta de reposição sistemática resultou na indisponibilidade de alguns insumos, entretanto o membro da equipe poderia realizar a HM em área anexa de livre acesso. Alguns recursos e insumos inadequados foram encontrados, tais como dispensadores manuais, papel toalha reciclado, secagem das mãos em toalha de tecido de algodão de uso coletivo e na própria roupa. As oportunidades pré-estabelecidas de maior adesão, nas diferentes áreas do CME, foram “início do turno de trabalho” e “após retirar as luvas”. As oportunidades abstraídas do processo de trabalho, nas áreas limpa e restrita, sinalizam que talvez seja mais coerente estabelecer intervalos regulares de tempo para que os membros da equipe realizem a HM. A maioria da equipe referiu participação em processo educativo acerca dessa temática, porém o cumprimento da técnica de HM foi predominantemente inadequado. Houve baixa aceitação ao álcool, mesmo estando sempre disponível. A maioria da equipe apresentou dúvidas quanto à escolha do insumo a ser utilizado em cada situação. Na opinião dos membros da equipe, a disponibilidade dos recursos e insumos são condições ambientais favoráveis para adesão à prática de HM e citaram como fatores pessoais o reconhecimento de que a medida oferece proteção para o trabalhador, seguida da proteção para o produto para saúde e o hábito de HM. Esses resultados se assemelham aos achados dos estudos em unidades onde o cliente está presente e colocam o CME na mesma condição de requerer investimentos educativos e de vigilância para a adesão à higienização das mãos. |
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