Níveis de lisina digestível em rações, utilizando o conceito de proteína ideal, para suínos machos castrados de alto potencial genético, dos 15 aos 95 kg
Autor: | Abreu, Márvio Lobão Teixeira |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2005 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFVUniversidade Federal de ViçosaUFV. |
Druh dokumentu: | Doctoral Thesis |
Popis: | Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-18T14:49:45Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 346049 bytes, checksum: 5e23fbb17907468ec97ac279e7a6fc50 (MD5) Made available in DSpace on 2017-07-18T14:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 346049 bytes, checksum: 5e23fbb17907468ec97ac279e7a6fc50 (MD5) Previous issue date: 2005-07-29 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Foram realizados três experimentos, com 120 suínos machos castrados, de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, dos 15 aos 95 kg, para avaliar o efeito de níveis de lisina digestível, utilizando o conceito de proteína ideal sobre o desempenho e a composição e as características da carcaça. Os animais foram distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos, cinco repetições e dois animais por unidade experimental. Os níveis de lisina digestível estudados foram obtidos por meio da suplementação de uma ração basal com L-lisina HCL. As rações foram suplementadas com níveis crescentes de aminoácidos sintéticos, resultando em rações nas quais as relações entre metionina + cistina, treonina, triptofano, valina e isoleucina com a lisina se mantiveram constantes com base na digestibilidade verdadeira. No experimento I, foram utilizados 40 leitões com peso inicial e final de 15,76 + 0,93 e 30,23 + 1,56 kg e os níveis de lisina digestível estudados foram 0,90; 1,00; 1,10 e 1,20%. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o consumo de ração diário (CRD) e sobre a concentração de uréia no plasma (UPL) dos animais. Observou-se efeito quadrático dos níveis de lisina digestível sobre o ganho de peso diário (GPD), que aumentou até o nível estimado de 1,10% de lisina na ração e sobre a conversão alimentar (CA) que melhorou até o nível estimado de 1,12%. Houve efeito dos tratamentos sobre o consumo de lisina diário (CLD), que aumentou de forma linear. Os tratamentos não influenciaram as porcentagens de água (PA), de proteína (PP) e de gordura (PG) da carcaça dos animais. As deposições de proteína (TDP) e de gordura (TDG) na carcaça foram influenciadas de forma quadrática, aumentando até os níveis estimados de 1,12% e 1,08% de lisina digestível, respectivamente. No experimento II, foram utilizados 40 animais com peso inicial e final de 30,02 + 1,38 e 60,44 + 1,81 kg e os níveis de lisina digestível estudados foram 0,80; 0,90; 1,00 e 1,10% de lisina digestível. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o CRD, o GPD e a UPL dos animais. Observou-se efeito linear dos níveis de lisina digestível sobre a CA e sobre o CLD. Os tratamentos não influenciaram a PA, PP, PG e a TDG na carcaça dos animais. Os níveis de lisina digestível influenciaram, de forma linear crescente, a TDP na carcaça. No experimento III, foram utilizados 40 animais com peso inicial e final de 60,43 + 1,56 e 95,66 + 3,22 kg e os níveis de lisina digestível estudados foram 0,70; 0,80; 0,90 e 1,00%. Não se observou efeito dos tratamentos sobre CRD dos animais. Observou-se efeito quadrático dos tratamentos sobre GPD, que aumentou até o nível estimado de 0,87%. A CA foi influenciada de forma quadrática pelos tratamentos, melhorando até o nível estimado de 0,93%. Os tratamentos influenciaram de forma quadrática a UPL, que diminuiu até o nível estimado de 0,83% de lisina digestível. Observou-se efeito linear crescente dos níveis de lisina digestível sobre o CLD. Os tratamentos não influenciaram o comprimento da carcaça pelo método brasileiro, a área de olho de lombo, a espessura de toucinho no ponto P2, o rendimento de carne magra, o rendimento de gordura, o rendimento de pernil e o rendimento de lombo. O rendimento de carcaça reduziu em função dos níveis de lisina digestível da ração. Os tratamentos influenciaram de forma quadrática a conversão alimentar em músculo, que melhorou até o nível estimado de 0,94%. Concluiu-se que os níveis de lisina digestível que proporcionaram os melhores resultados de desempenho, composição e características da carcaça de suínos machos castrados, com alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, dos 15 aos 30 kg, dos 30 aos 60 kg e dos 60 a 95 kg, foram 1,12%, 1,10% e 0,94% de lisina digestível verdadeira, respectivamente, correspondentes a consumos de lisina digestível de 12,03 (3,42 g de Lis/Mcal de EM); 21,94 (3,40 g de Lis/Mcal de EM) e 26,48 g/dia (2,86 g de Lis/Mcal de EM), respectivamente. One hundred twenty barrows with high genetic potential for lean gain were used to evaluate the effect of digestible lysine levels, using the ideal protein concept, on the performance and carcass composition and characteristics. The animals were assigned to a randomized blocks design, with four treatments, five replicates and two animals per experimental unity. The levels of digestible lysine in all treatments were obtained through supplementation of the basal diet with HCL-L-Lysine. The diets were supplemented with increasing of levels synthetic aminoacids leading to diets, in which the methionine + cystine, threonine, tryptophan, valine and isoleucine:lysine ratios were constant, based on the true digestibility. In the experiment I, fourty barrows with high genetic potential for lean gain and initial and final body weights of 15.76 + 0.93 kg and 30.23 + 1,.56 kg, respectively, were used and the levels of digestible lysine evaluated were 0.90; 1.00; 1,10 and 1.20%. No effects of treatments were observed for both feed intake and concentration of plasma urea in the present trial. However, significant quadratic effects were found for weight gain and feed:gain ratio with quadratic maximum and minimum of 1.10% and 1,12% of lysine, respectively. Intake of digestible lysine increased linearly among treatments. No significant changes in the xpercentages of water, protein and fat were observed by increasing the levels of lysine in the diet. On the other hand, the depositions of protein and fat in the carcass responded quadractily with quadratic maxima at 1.12 and 1.08%, respectively. In the experiment II, fourty barrows with high genetic potential for lean gain and initial and final body weights of 30.02 + 1.38 kg and 60.44 + 1.81 kg 1, respectively, were used and the levels of digestible lysine evaluated were 0.80; 0.90; 1.00 and 1.10%. No effects of treatments were observed for feed intake, weight gain and concentration of plasma urea in the present trial. However, feed:gain ratio improved linearly among treatments and Intake of digestible lysine increased linearly among treatments. No significant changes in the percentages of water, protein and fat and deposition of fat in carcass were observed by increasing the levels of lysine in the diet. On the other hand, the deposition of protein in the carcass increased linearly among treatments. In the experiment III, fourty barrows with high genetic potential for lean gain and initial and final body weights of 60.43 + 1.56 kg and 96.66 + 3.22 kg, respectively, were used and the levels of digestible lysine were 0.70; 0.80; 0.90 and 1.00%. No effects of treatments were observed for feed intake in the present trial. However, significant quadratic effects were found for weight gain and concentration of plasma urea of animals with quadratic effects maximum of 0.87 and 0.83% of lysine, respectively. The treatments effected quadractily feed:gain ratio, with quadractic minimum of 0,93% of lysine. Intake of digestible lysine increased linearly among treatments. No significant changes in carcass lenght, longissimus muscle area, fat depth (10 th rib), lean percentage, fat income, ham percentage, longissimus percentage were observed increasing the levels of lysine in the diet. On the other hand, carcass yield decreased linearly among treatments and muscle feed:gain was responded quadractily, with quadratic maximum at 0,94% of lysine. It can be concluded that the levels of digestible lysine that provided the best results of performance and carcass characteristics of barrows from 15 to 30 kg, 30 to 60 kg and 60 to 95 kg, were 1.12%, 1.10% and 0.94% of true digestible lysine, respectively, corresponding to digestible lysine intake of 12.03 g/day (3.42 g of Lys/Mcal of ME), 21.94 g/day (3.40 g of Lys/Mcal of ME) and 26.48 g/day (2.86 g of Lys/Mcal of ME), respectively. |
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