Dançar sobre ruínas: a potência política da dança de Marta Soares
Autor: | Vinagre, Talita Alcalá |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPPontifícia Universidade Católica de São PauloPUC_SP. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Talita Alcala Vinagre.pdf: 64360864 bytes, checksum: b48d4ba34266505e5270a51acfe85053 (MD5) Previous issue date: 2012-10-24 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Is there a political power in dance? The present research focuses on this question. Crossing the boundaries between body, dance and politics, however, created a demand to investigate how politics can be exerted in a variety of means. Following the compositional paths of dance artist Marta Soares was the key to situating dance in its political potency. The lines that traverse her dance practice go beyond the traditional relationship between politics and the law, institutions and contracts all of which constitute the problematic of the sovereignty. The potency of dance was then taken as an opening of the body. An opening to the multiple contaminations that drag it beyond the territories understood by the Subject. The dance of Marta Soares utilizes the tensions of the efficient body and the virtuosic movement belonging to most dance techniques in order to create a tension in the practice of political participation and democracy, practices that have become immobilized in the State. The study of the lines composing the aesthetic field of this dance artist proposes to emphasize and affirm movement no longer as dislocation of the body in space as in the traditional sense of choreography but rather to affirm movement as a means for composing art and life. Dancing appears then as a composition for new ways of life, freer and more exuberant ways that can transform the body into a passage, rather than a starting or endpoint for movement Existe uma potência política da dança? Sobre este questionamento se desenvolve a presente pesquisa. Entrecruzar corpo, dança e política demandou, no entanto, assinalar como a política se exerce de diferentes maneiras. A aproximação aos traçados compositivos da bailarina Marta Soares propiciou situar aqui a dança em sua potência política. Algumas linhas de força que atravessam sua prática de dança foram tomadas a partir de uma relação com a política que extravasa a relação tradicional com a lei, com a instituição e com o contrato, tal como se constitui em torno do problema do Soberano. A potência da dança foi tomada como uma abertura do corpo. Abertura aos contágios múltiplos que o arrastam para fora dos territórios conhecidos pelo Sujeito. A dança de Marta Soares ao problematizar o corpo eficiente e o movimento virtuoso de algumas técnicas de dança propiciou tencionar, nesta pesquisa as práticas de participação política e democrática que se imobilizam no Estado. O estudo de algumas linhas que compõem o campo estético dessa bailarina pretende ressaltar e afirmar o movimento não mais como deslocamento do corpo no espaço como no sentido tradicional de uma coreografia -, mas, sobretudo, o movimento como maneira de compor arte e vida. Dançar sinaliza então para uma prática de corpo e de pensamento inauditas, em uma composição com novos modos de vida, mais livres e exuberantes e que fazem do corpo, mais uma passagem do que um ponto de partida ou de chegada para o movimento |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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