(AS)Sexualidades: processo de subjetivação e resistência
Autor: | Santos, Valéria Konc dos |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPPontifícia Universidade Católica de São PauloPUC_SP. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-29T11:28:42Z No. of bitstreams: 1 Valéria Konc dos Santos.pdf: 727860 bytes, checksum: 8d8b61e24491b13f861608825f5e02cc (MD5) Made available in DSpace on 2016-11-29T11:28:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valéria Konc dos Santos.pdf: 727860 bytes, checksum: 8d8b61e24491b13f861608825f5e02cc (MD5) Previous issue date: 2016-10-03 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico The term asexuality is understood in this work as a sexuality array characterized by the absence of sexual attraction or/and sexual activity. Asexuality has become of popular interest over the last years as the mainstream media has given some attention to the subject. Seen as a “novelty” in sexual multiplicities, it still needs further research. This dissertation embraces a theoretical investigation, approaching the locus of communities in virtual space and support forums. It addresses the problem of conceptualization and apprehension of asexuality in a context which many of its features are tangled in essentialist discourses (that define it as a fourth sexual orientation), political and identity discourses (especially when it becomes a movement fighting for recognition — observed in the major asexual communities), or in subject's singular processes. On the other hand, it also can be problematized through the queer approach directed at deconstructing and subverting heteronormative sexuality, as asexuality phenomena also strengthens the struggle and creation of that “new” that disturbs the status quo. People who think of themselves as asexual are beyond the limits of normative sexuality. They affirm that their condition is not a result of trauma, sexual repression, hormonal problems, religious choice, or explained by any other regulatory discourse. Thus, the discussion proposed here indicates that asexual people show rhizomatic and polymorphic sexuality. Although asexuality is encompassed in historical and social conditions that still nourish conservative and colonial thoughts, the conclusion of this work suggests that sexuality may be viewed as a line of flight and, therefore, it entails a micro-political force that struggles to prevent its own suppression as well as its weakening humana caracterizada pela ausência de atração sexual e/ou ato sexual, vêm se popularizando nas grandes mídias, causando curiosidade e estranheza. Por ser considerada uma “novidade” dentro das multiplicidades sexuais, a assexualidade ainda carece de estudos mais profundos sobre o tema. Esta dissertação faz uma revisão bibliográfica, enfatizando o espaço virtual, lócus de comunidades e fóruns de apoio entre seus membros. A análise sobre o tema, discute sua difícil conceituação e entendimento, sobretudo porque vários aspectos se fundem a discursos essencialistas (quando é caracterizada como uma quarta orientação sexual), políticos e identitários (sobretudo quando se torna um movimento que luta por reconhecimento, tal como observado nas principais comunidades assexuais), até aos processos singulares do sujeito. Por outro lado, também pode ser problematizada através da abordagem queer, que atua na desestabilização e desconstrução da sexualidade heteronormativa, princípio que também se aplica a assexualidade enquanto um fenômeno que atua na resistência e na criação de um “novo” que perturbe o status quo. As pessoas que se autodenominam como assexuais, fogem do padrão da sexualidade normativa e enfatizam que sua condição como tal não está atrelada a traumas, repressão sexual, problema hormonal, escolha religiosa ou qualquer outro discurso regulatório. Desse modo, a discussão provocada sugere que os assexuais apresentam uma sexualidade rizomática e polimorfa. E a conclusão compreende que a assexualidade, apesar de estar elencado a fatores históricos e sociais de uma sociedade que ainda exibe resquícios de um pensamento conservador e colonial, também é uma linha de fuga e, nesse sentido, se modela como uma força micropolítica, que busca não permitir seu esmagamento e tampouco seu esvaecimento |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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