Considerações sobre o ensino de língua portuguesa para surdos
Autor: | Bizio, Lucimar |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2008 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPPontifícia Universidade Católica de São PauloPUC_SP. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2016-04-28T18:23:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lucimar Bizio.pdf: 541847 bytes, checksum: 7905964cf5096a4b11b4202ec3a003f7 (MD5) Previous issue date: 2008-08-29 Secretaria da Educação do Estado de São Paulo This study discusses issues concerning pedagogical perspectives of Portuguese language teaching aiming at deaf people. In order to offer a critical view of steady tendencies in the field, namely those which focus the mother tongue, L1 and L2, this thesis presents an overview of the history of educational approaches directed to the deaf and discusses the Brazilian state of the art in that field and comments some studies which emphasizes the deafs writing. It is worth keeping in mind that the so called bilingual approach defines the Sign Language as L1 and the writing in Portuguese as L2. The present study approaches the deaf person writing ability from a theoretical perspective which tries to explain their productions and difficulties as effects of the functioning of language and not as cognitive deficits. The discussion developed here was guided by propositions from the Brazilian Interactionism, proposed and advanced by Cláudia Lemos and other authors as well as the theoretical developments put forward by the research group Language Pathology and Clinic, headed by Maria Francisca Lier-DeVitto and Lúcia Arantes Este trabalho tece considerações sobre as práticas pedagógicas, no ensino de língua portuguesa, voltadas às pessoas surdas. Para encaminhar a reflexão sobre o tema em questão foi necessário desnaturalizar termos que circulam livremente no campo dos estudos sobre a surdez. Entre eles, destaca-se o de língua materna, L1 e L2, uma vez que, na abordagem bilingüísta, entende-se a Língua de Sinais como L1, enquanto a escrita do português é considerada como segunda língua L.2. A escrita do surdo neste projeto sempre foi vista por uma perspectiva teórica que entendesse as dificuldades apresentadas por esses sujeitos, como efeitos possíveis do funcionamento da língua e não apenas como déficit. Para cumprir a meta proposta foi necessário empreender uma discussão sobre a aquisição da linguagem, sobre as concepções de escrita e também sobre a problemática relação do surdo com a escrita. O ponto de partida foi uma apresentação da literatura brasileira sobre o assunto, seguida por um panorama sobre a história da educação dos surdos. Foram abordadas as possibilidades de contribuição do diálogo com a Lingüística e também com a Psicanálise, com vistas a considerar a singularidade do surdo. Neste trabalho está em questão a relação singular do sujeito surdo com a linguagem, que movimentou as discussões sobre a língua materna do surdo, o que é L1 e L2 e a entrada do surdo no universo da escrita. A discussão aqui encaminhada foi iluminada pelo Interacionismo Brasileiro, proposto por Cláudia Lemos, por outros autores filiados à sua proposta e pelos desdobramentos teóricos presentes nos trabalhos do grupo de pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem, coordenado por Maria Francisca Lier-DeVitto |
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