O labirinto existencial-religioso: a dialética entre forma e conteúdo no estilo da obra Kierkegaardiana
Autor: | Lopes, Paulo Henrique da Silva |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFJFUniversidade Federal de Juiz de ForaUFJF. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-06-14T13:54:50Z No. of bitstreams: 1 paulohenriquedasilvalopes.pdf: 2153579 bytes, checksum: 8811110be1b62b021c3506aeb8ba3971 (MD5) Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-06-27T14:58:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 paulohenriquedasilvalopes.pdf: 2153579 bytes, checksum: 8811110be1b62b021c3506aeb8ba3971 (MD5) Made available in DSpace on 2018-06-27T14:58:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paulohenriquedasilvalopes.pdf: 2153579 bytes, checksum: 8811110be1b62b021c3506aeb8ba3971 (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 A dialética entre forma e conteúdo perpassa a obra kierkegaardiana desde a sua crítica aos sistemas filosóficos existenciais e à cristandade, até a tarefa que ela assume de suscitar a subjetividade em seu leitor em face de um critério absoluto religioso. Portanto, o que é dito está intimamente refletido no como se diz, e o como se diz é estritamente modulado pelo que se quer dizer. Neste contexto, defendo que a comunicação indireta se coloca não só como um recurso estilístico formal para a abordagem de um conteúdo existencial-religioso inefável, mas como uma exigência deste conteúdo sobre a formalidade da obra. Mediante esta exigência, exponho a tensão e a sua implicação para o questionamento da autoridade de Kierkegaard em meio aos recursos estilísticos demandados, como a ironia e a pseudonímia, ao passo que procuro exercer, no próprio texto, esta tensão. Com isso, além de indicar que tal dialética exige uma reconsideração do próprio fazer filosófico, quanto ao estudo da própria obra kierkegaardiana, inclusive, indico que o estilo kierkegaardiano não admite nenhum tipo de cartografia sem que, para isso, se incorra no erro de assassinar o seu conteúdo. The dialectic between form and content runs through the Kierkegaardian work from its critique of existential philosophical systems and christendom, to the task that it assumes to arouse subjectivity in its reader before an absolute religious criterion. Therefore, what is said is closely reflected in how it is said, and how it is said is strictly modulated by what is meant. In this context, I argue that indirect communication is not only a formal stylistic resource for approaching an ineffable existential-religious content but, on the other hand, a requirement of this very content on the formality of the work. By means of this demand, I expose the tension and its implication to the questioning of Kierkegaard's author-ity amidst the stylistic resources demanded, such as irony and pseudonymy, while I try to exert this tension in the text itself. Thus, rather than indicating that such a dialectic requires a reconsideration of the philosophical practice itself, as for the study of the kierkegaardian authorship, I also indicate that the kierkegaardian labyrinthine style does not admit any kind of cartography without, for that, murder ing its subjective content. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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