O Acompanhante na Instituição Hospitalar: Relatos de uma Experiência.
Autor: | DIBAI, M. B. S. |
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Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFESUniversidade Federal do Espírito SantoUFES. |
Druh dokumentu: | masterThesis |
Popis: | Made available in DSpace on 2016-08-30T10:37:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2488_2003_Marcia Barbara Souza.pdf: 407299 bytes, checksum: ea742b060280a8d8d4f8e04daf13fe09 (MD5) Previous issue date: 2005-11-24 O presente estudo teve por objetivo conhecer, a partir da percepção do acompanhante familiar, sua experiência em acompanhar o paciente adulto hospitalizado. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, baseado na abordagem qualitativa e do tipo estudo de caso, que foi desenvolvido no setor de clínica médica de um hospital-escola. Foi utilizada a amostra por saturação, sendo entrevistado 12 acompanhantes familiares. Optou-se, também, por obter dados de 8 profissionais do hospital, a fim de compreender melhor o objeto de estudo. Como metodologia de coleta de dados, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, e os dados foram tratados pela técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Os resultados mostraram que a afetividade e a obrigação foram os principais motivos que levaram os acompanhantes a ficarem com os familiares hospitalizados. Durante a permanência no hospital, os acompanhantes realizaram mais atividades de autocuidado, que tinha por objetivo suprir as necessidades básicas do paciente por nutrição, hidratação, eliminação, higiene, atividade-repouso e de conforto. As dificuldades mais percebidas por eles foram relativas às questões pessoais e à infra-estrutura da instituição hospitalar, que implicam na necessidade de oferecer um melhor conforto para a sua permanência junto ao paciente internado. As dificuldades relacionadas à interação com a equipe profissional, bem como as relacionadas às atividades que realizavam foram menos percebidas. Durante o período de acompanhamento, apresentaram alterações físicas, com predominância de cansaço, e alterações emocionais, em que a preocupação permeou todo o processo, sendo manifestados também outros sentimentos como, tristeza, nervosismo, medo, insegurança, fragilidade e solidão. Quanto às alterações ocorridas na vida diária, as mais citadas pelos acompanhantes familiares foram ter que abandonar a casa, interromper as atividades domésticas, como também deixar de dar atenção aos filhos. A fé foi reconhecida por eles como a principal estratégia de enfrentamento para a superação das dificuldades encontradas no contexto hospitalar. A experiência relatada pelos acompanhantes revela suas demandas tanto objetivas, quanto subjetivas, e aponta a necessidade de criar uma política de atendimento a esse grupo específico, trazendo implicações para a instituição hospitalar e para a equipe profissional. |
Databáze: | Networked Digital Library of Theses & Dissertations |
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